quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

NATAL

E pensou ... Afinal existo!

E tantos acreditam em Jesus Cristo.

Azul do céu, verde dos prados, era o Criador ser suposto,

descalço e roto,tapando o rosto.

E de tanto pensar , omito,

verdades de dizer  o que sinto.

Sinto nada com tanto fervor,

e tanta comunhão,em volta da lareira e  seu calor.

E porque o natal chegou,mentem,

Não mentindo,o natal é uma data.

Para alguns nem isso,porque os marca,

E tanto marca que os mata,

Pelos que mentem nesta data.

sábado, 18 de dezembro de 2010

EVENTOS LÚDICOS

Na sequência da formação da secção cultural do “pontapé pr’a frente”, decidiu esta aproveitar a ocasião que se nos depara, para levar a efeito a sua primeira acção a nível oficial com a criação dos prémios “LIMÃO” E “LARANJA”, respectivamente para os azedos e os doces, ou seja os simpáticos e os nem por isso, prémios esses que passarão a ser atribuídos, sempre que julgarmos conveniente,nomeadamente aquando do jogo da pilota,leia-se "bola".

Para conseguirmos deliberar com o máximo de isenção, criamos um júri que por motivos óbvios pediu anonimato, a fim de não ferir susceptibilidades, júri esse que apreciou relatórios detalhados sobre diversos nomes por nós apontados como candidatos aos prémios.

Os parâmetros considerados como essenciais formam os mesmos utilizados para a eleição de Miss Potugal, como por exemplo, perímetro da caixa-de-ar, altura de pernas, tamanho de pé, perímetro de bíceps, etc, além de outro tipo de qualidade de índole moral, de cultura geral, e mais importante ainda a vertente sexual, onde foi analisada em detalhe a capacidade viril (de referir que este ponto, foi como qualquer medida de
Capacidade, medido em m3).
O júri depois de reunir para deliberar durante três dias e três noites ininterruptamente decidiu atribuir:

PRÉMIO LIMÃO-"CABEÇUDO" (alcunha devido a ter partido o cimento do muro que delimita o campo com a cabeça, numa jogada aparatosa,sendo que o invólucro que alberga a minúscola ervilha,espécie de cérebro, não sofreu qualquer tipo de dano,além do que já tinha,de ser acéfalo ).

Um moço que sofreu ao longo dos tempos uma transformação radical a nível desportivo, pois transformou-se numa autentica fera quando em competição, revelando um mau perder fora do normal o que não se coaduna com os nossos ideais desportivos que são coincidentes com os do Barão de Coubertin, que como sabem disse que o importante não era ganhar, mas sim partecipar.Como foi possível uma pessoa afável e de bom trato se transformar de tal maneira quando em competição.
Teve apenas a seu favor a sua reconhecida capacidade viril, que se revelou, segundo informações recolhidas junto do sexo feminino, muito aproximadas dos máximos previstos nas tabelas dos verdadeiros machos-latinos.

PRÍMIO LARANJA-"TICO PILA" (alcunha devido a passar muito tempo na net, a ver filmes porno)

Ao contrário do prémio Limão, continua a revelar o mesmo fair Play, a mesma simpatia e savoir faire, dentro e fora do campo, acrescido do facto da sua capacidade viril ser equiparável ao seu colega "Cabeçudo", com a particularidade muito interessante da sua intensidade sexual aumentar proporcionalmente com a bebida alcoólica ingerida, o que pesou bastante na decisão do júri, por ser um facto verdadeiramente notável.

Acresce por fim dizer, que o evento terminou com a intenção de se organizar um baile, mas que não passou disso mesmo, de uma intenção, por falta do sexo oposto…com a justificação das ladies do estado de embriaguez de todos, o que levaria a não darem conta do recado, o que seria muito desagradável para a reputação dos “engatatões”cá do sítio.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Q'sará Pá ?

         


O rochedo de Gibraltar foi dos lugares mais hilariantes que Jacob conheceu, muito em parte devido à proliferação de macacos, não daqueles de nariz, mas sim dos de cú de melancia, tipo tomates.Jacob estava estarrecido por via de tantos macacos andarem livremente por tudo quanto é sítio ao invés das pessoas que eram controladas e de que maneira. E vai daí, uma inevitável macacada, melhor dizendo, várias, teriam que se passar comigo, pensou! Ao passar pela fronteira que media o território espanhol dos Gibraltinos, a sua mulher Jacoba foi presa por a considerarem suspeita de tráfico de contrafacção, pela simples razão que estava muito bronzeada do verão que se despedira, e por ela se despir amiúde e sol apanhar para ficar da cor do chocolate, coisa que não precisava, por muito morena ser, mas eu aí não meto a colher, dizia . Suspeita por ter ar de Marroquina, teve que usar toda a “diplomacia”para convencer os "Gibroespanhois", qual estúpidos que nem uma porta sem casa, que sua cara metade apenas estava bronzeada de muitas horas a trabalhar para o bronze, e nada tinha de Africana. Pouco ou nada influenciou a explicação, talvez devido à palavra “trabalho”não soar muito bem por aquelas bandas, e a palavra bronze soar-lhes a batatas com bacalhau, que como é sabido, não é o prato apreciado daqueles indígenas. Ao fim de longas “negociações” lá convenceu a dita "autoridade" dos factos, sendo finalmente Jacoba “liberta”, não se livrando de um enorme susto. Hoje ri da situação, embora na altura não achasse piada nenhuma. E piada também não achou quando pouco tempo depois contou a insólita aventura a um suposto amigo, daqueles a quem se diz que as batatas se apanham no mar, e os peixes em terra, coisa que acreditam piamente, mas em histórias destas, não! Jacob incrédulo ficou ao constatar o contar da sua versão de diferente maneira por um parente interveniente no sucedido, que acredita no pai natal, e tem por hábito armar-se em cão com pulgas sem as sacudir, e de tal forma assim é, que acreditou quem não tinha acreditado na narrativa de Jacob, porque foi contada de forma sisuda e sem graça, sendo que o historiador divertia-se imenso a historiar acontecimentos por si presenciados, não tendo pejo de rir das situações anómalas em que se envolvia. Resolveu a situação como sempre o fazia, com total indiferença, para não acicatar situações desagradáveis que poderiam ocorrer caso persistisse na sua versão. Chegando à primitiva conclusão que afinal ainda existe gente primitiva, e que o homesapiens é coisa do passado.
Adiante então,não vá voltar nova macacada ...!!!







                 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

António

…Era Dezembro, bem perto do Natal, em que muitos o têm todos os dias, alguns nem tanto, outros nunca. E nunca o António o teve, teve sim, muitas bocas famintas em casa para alimentar, e tantas vezes com côdea de pão, acompanhado com sonhado suculento bife, no interior de vazio pão. E pão foi pedir em esmola de precisão, e tão cansado da fartura de tanta fraqueza no seu esquelético corpo,que inanimado caiu  no chão que tantas vezes lhe serviu de colchão, mas agora não, era mesmo sem intenção,o mesmo  pensava seu débil coração. Imóvel como se de morto fosse o facto, e como tal facto consumado, gentes feitas de nada, e do nada,ou talvez de inania, apressadas e indiferentes contornavam aquele corpo como se de uma beata que cinicamente se benze dúzias de vezes, e também cigarro mal apagada fosse, e não fossem “queimar” a postura de altivez e estupidez se debruçassem por alguém que nada lhes dizia, tanto na vida, como em vida. E o tempo passou sem que nada de novo se passasse, continuando a vida da vidinha de gentinhas, e o corpo ali inerte, de si não dava vida, mas ainda teria vida, vivida e bem em tempos idos, não agora ali no chão sujo de tantos pés bem calçados de sapatos de verniz, comprados e feitos à custa e conta de tantos desprovidos da sorte, também daquele infeliz talvez, que descalço estava, pois de sapatos só restava duas guitas que serviram de atacadores, a tão atacados pés com frio.

Chovia copiosamente, e que jeito dava aquelas gente indiferentes que passava como se nada se passasse, que ao abrigo de quentes gabardinas e aconchegantes cachecóis, cobriam a cara da vergonha, idem os olhos em curtas vistas, para que da desgraça alheia se alheassem ao quase morto desafortunado da fortuna, pelo frio cortante e enregelante de impiedoso tempo,que a destempo o apanhou desprevenido, da total ausência de migalha que fosse em estômago seu, para que em força desumana se erguesse em réstia de humano, e humanamente se abrigasse e se acabasse condignamente…e a intempérie terminou, e terminou também o sofrimento daquela pessoa que gentes não o consideraram gente…António, jaz! Também que pena algumas possoinhas o estivessem, que essas sim, andam por cá sem sentido, apenas e só com o sentido de nada sentirem, o sentido sofrimento dos que o sentem…!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Momentos...!!!

Ainda paira no meu espirito as emoções daquela dia ao entardecer,onde conheci Jorge Palma, assim a modos que sem querer,quando rumava  ao cais das colunas ,deixando-me mergulhar na visão,de todos o quererem conhecer. Caía a noite em escuridão serena,onde serena gente em passo apressado em direcção  à estação ao Rossio,depois de tão importante dia de expressão em comunhão,contra aqueles que nos querem tirar o pão.Ali bem perto decorria um concerto,na mitica praça do comércio, entre músicos e cantores,um deles o Camané,que cantava músicas tais,como se estivesse no calhabé, até!As horas passei, ouvindo música da boa onde  cintilavam as estrelas,entre elas João Gil,que assim simples e,sem demais se junta a tanta gente,a nós,a mim,fiquei de tal modo espantado, que apenas me deu para sorrir,gente boa, gente fina, mas sem peneiras de polir.E ali bem perto à conversa,Aida, senhora importante em cargo,simples no trato,sedutora  pela simpatia e cultura,é no teatro S. Luís que pela sua batuta dirige músicos e orquestra,não é maestro não,mas bem que poderia ser.A todos dirige por directora ser..Éexemplo de gente a seguir, pela simplicidade e carisma.E assim de repente passa também, Vergilio Castelo,que nos cumprimenta como se não houvesse castelo seu,pois da amurada desceu,tal um plebeu,esquecendo ser actor de nomeada, entre nós um copo bebeu,e também à conversa se meteu.É no teatro da vida, que percebemos enquanto elo,que amigos e amizade, é uma constante de braço dado.

...Foi um dia e tanto!


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mãe Ana

Nasceu de mãe Ana
Entre Ana’s cresceu
E aprendeu
Que também se chamava Ana

E num ápice o seu caminho escolheu
Sem pergunta alguma fazer
Que saudades tenho deus meu
Quando pequena, no lar e no lazer


Do medo à coragem
E até uma tatuagem em ombro teu
Quem diria tal abordagem
Num símbolo em desenho feito meu

Mãe Ana, doutra Ana que não tua
A quem veneras, mesmo à toa
Deixando mãe tua a descoberto e quase nua
Em pensamentos providos e despidos em áurea de lua

Também de flor tens nome, margarida de encantar
Por avó assim se chamar
De pai teu filho ser
Filha nossa, és a razão do nosso ser

sábado, 13 de novembro de 2010

Gente de bem... na Katedral

Entre gente boa,nova e velha,ídolos e nem tanto,mas sempre uma enorme reunião a condizer com o clube,ou clubes em questão,mas em  uníssono - Glorioso e,o slb tap...foi um destes dias...bom,muito bom mesmo!  

     Nem será preciso grandes apresentações para dar a conhecer os convidados destas mesas redondas onde me incluo. Mas não vou deixar de fazer um reparo em duas destas porsenalidades, o primo Vítor Martins e, o pequeno grande génio Jan Jan,um e outro admiro por razões diferentes,mas tão iguais.


- O Vítor Martins fez parte do meu imaginário enquanto adolescente e grande benfiquista. À época vê-lo jogar e distribuir jogo no meio campo do glorioso e selecção nacional era um regalo para a vista dos apaixonados da redondinha, não fugindo eu à regra. Foi à muitos anos que tal aconteceu, há tantos que já só tenho uma ténue lembrança do dia em que se lesionou gravemente e pôs fim prematuro a uma carreira que se adivinhava fantástica, estando no seu apogeu , e com muito para dar ao futebol. Quis o destino que assim não fosse, e contra tais factos não há argumentos que valham para dar a volta por cima, foi o caso.Foi-se o jogador, mas ficou em toda a plenitude e bondade o homem, o homem do futebol, o tal que não precisando mais que o grande círculo, enchia todo o campo de magia na arte de bem jogar futebol. E de tal modo ficou, que ainda hoje em ocasiões diversas, particularmente as que implicam a festa do desporto rei, a sua presença não é dispensada.

- É com muito orgulho que te conheço, Vítor,e mais orgulho ainda fazer parte da tua família, pois o tal destino que te virou costas em momento tão crucial da tua vida e carreira, resolveu mais tarde dar-me a possibilidade de tal acontecer, e dois Vítor’s é coisa que se preze!

-O Jan,ao que conta em tempos idos e longiquos,também tentou a sua sorte de ser astro nas quatro linhas, e por ser mesmo só quatro linhas nem todos tiveram o privilégio de provar o doce sabor da glória, não que não o merecessem, mas por não caberem todos. Novamente coisas do destino, digo eu!

Mas também aqui e pelas razões já apontadas, o jogador não singrou, ficando pela vida fora um enorme em corpo pequeno mobilizador de gentes de todos os quadrantes para tudo o que diga respeito à paixão da sua, nossa, minha vida, o grande Glorioso.

- Se fosses futebolista na mesma e justa medida em que acarretas com enorme êxito a responsabilidade de aos quatro cantos do mundo levares a mensagem da águia ao peito, terias sido um grande talento, à altura do pequeno grande Vítor. E também aqui se prova que os homens não se medem aos palmos. Dois pequenos grandes artistas, com um enorme fervor benfiquista, e um não menos coração vermelho.

                                         

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Recordando...!!!

De cabelo farto, em tantos pretos e, naquele dia alguns brancos cresceram. E tanta emoção, e uma noite em claro, e um aperto de coração, não vendo a hora da chegada de um sonho sonhado, mas realizado e, ainda hoje parecendo um sonho…recordado!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Diga...???????

…Como se “você”, fosse sinónimo de respeito, e de repente o “tu”fosse coisa de má educação, ou coisa parecida!


E perplexo ficou Ricotico quando confrontado e encontrado por ocasiões diversas, a sua flor de tão bonito percurso, o tratou como a um transeunte de ocasião, a quem se pede desculpa por tão estreito ser o caminho, e só um de cada vez o poder utilizar.

E mais espantado ficou Ricotico, lembrando assim de repente,e  o quão longo foi o partilhar de um caminho tão intenso e recheado de coisas tão humildemente enaltecidas por si e, que num ápice tão rapidamente esquecidas, como se a norma deste redondo planeta fosse o teorema de Pitágoras,ou seja:Num triângulo rectângulo, o quadrado da hipotenusa é…! Pois,tudo menos redondo…na volta o teorema não é tão linear assim…assim como a sua flor o tratou!

E Ricotico mais lembrado ainda, lembrou que em conversa de ocasião teria dito qualquer coisa, assim como quem não quer a coisa, mas que à sua flor jeito dava, mas, e há sempre um mas, nestas promessas que amiúdas vezes são em vão, e quando não servem a pessoa em questão, é como se tivesse falado um charlatão…e Ricotico tinha-se em melhor conta, que tão nefasto parecer, parecendo até que nunca se tinham conhecido, encontrado até!

E Ricotico que em ocasião solene às lágrimas levou sua flor de eleição, não conseguiu conter tanta contenção e pensou, quedando-se no pensamento! Então se um dia, um qualquer dia, dos tantos que compõem o ano solar alguém por mim chamar e, de repente por “você”me tratar, mil cuidados terei que ter, pois alguma coisa de anormal se terá enraizado na cabeça de quem tem como função dar parecer, parecendo até que nada transparece.

E Ricotico pensou de forma a não pensar que alguma vez teria que se confrontar com tamanha anamolia, de quem tanto quis um dia…!!!

sábado, 23 de outubro de 2010

A CAROLINA...DOS MARTINS

Os anos passam e, ficaste com muitos mais em menos de nada. O teu caminho seguiste e com rebeldia conseguiste, o que muitos previam uma vida triste de correrias, desencontros e confrontos, mas… de repente muitas alegrias, num passar de tempo em passo largo, e tão largo que num ápice te tornaste mãe, e ainda ontem brincavas às bebés e mamãs, sonhando um dia ser mãe. E tanto brincaste e, o gosto lhe tomaste que em momento de muita inspiração, a ti deste e aos avós também o brinquedo do vosso coração…A CAROLINA, pois então!

Pequenina, linda e frágil, mas tão ágil com um sorriso tal, que se percebe que nasceu em momento de muita oração, com amor e paixão fruto de uma bonita união.

Avô Martins, a Carolina força lhe deu, para enfrentar a vida e gosto por ela ter, que em tempos o fez descrer por infelicidade ter num dia que não pôde prever, mas agora sim, feliz por neta ter, e vê-la um dia e velhinho recordar, que valeu a pena tanto tempo esperar…quiçá até um dia no altar.

Avó Isabel, que um dia foi rainha em Portugal, por beleza ter sem igual, e assim por mérito ganhar o pedestal, agora ter em seu manto a beleza e o encanto, de um sonho sonhado por vezes em pranto, uma menina com nome de princesa…neta sua,A CAROLINA, sua alteza.

Taia Fernanda, que em sua caminhada solitária, por nunca seus afectos querer partilhar, com cara-metade que fosse mesmo belo e cortez, teve agora o presente de também “mãe”ser, mesmo que no faz de conta de o ser…sabe-se lá se um dia não pensou ser…mas que importa…A CAROLINA tudo faz esquecer.

Tito tio, diminuitivo cá dos meus, e de seu pai também, e que pai vai ser também, todo babado anda por em sua família ter, uma linda menina, quiçá os olhos do seu ser…A CAROLINA, só podia ser.

BERNARDO e LURDES orgulhosos hão-de estar lá no céu, em seu cantinho partilhado e nunca em separado, e felizes pela certa, que mesmo tão longe, vão estar sempre em alerta e, de olhos  nela…A CAROLINA, sua bisneta.


…E assim mais cresceu a família dos Martins, por doce CAROLINA terem, qual encanto de petiz.

domingo, 3 de outubro de 2010

UMA PÁGINA MAIS...!!!

Quando se deu o “milagre” das entranhas brotar para este mundo sem graça, e em sua graça florir tão encantadora criatura,tendo sua Santíssima mãe lhe dado o nome  de Mosca com direito a assento, longe estavam os fiéis que lhe haviam de seguir, quão sábia e forte liderança o mundo  tinha por testemunha.Cresceu, mulher se fez,e líder se tornou.Ar de menina, sóbria na personalidade, qual Deusa de encantar, e dos seguidores cativar, ao percurso haveria de chegar, espinhoso é certo, mas com mestria contornar. Humildemente se fez grande entre as maiores, sem medo e com coragem ganhou a admiração até dos cépticos.Veste a roupagem dos fieis,despindo o seu manto de raínha quando as situações assim o exigem,misturando-se no meio da plebe,tornando-se mais uma entre muitas.Assim mais fácilmente toma o pulso à satisfação,ou não,do "seu" povo .Coisa difícil de realizar,mas fácil  torna o que muitos já em desespero de causa  dão como moribundo e sem retorno possivel  o êxito que se deseja . Prima pela simpatia,despida de preconceitos,frontal e directa na abordagem dos assuntos,alegre,contangiante.
Por entre palavras gestos e expressões, ouvindo conversas com redobradas atenções, e assim exorcizando diabos à solta em aflitos corações, e espíritos corroídos por fortes emoções, afogados em tantas desilusões.


Navegas em mentes agitadas, com ondas de neurónios desalinhados, trocados e emaranhados de tanto pensar de vidas desfeitas e rarefeitas de tantas vezes tentar agarrar o que se perdeu em tempestades de alto mar.

Quem por ti na rua passa, quão despercebida te tornas por entre a multidão em corridas de turbilhão, longe imaginam a destreza que possuíes quando em castelo teu, fechado a sete chaves, por mil segredos guardar, e não os poderes desvendar, nem ao rei, senhor e detentor de todas as forças da natureza, para o bem e para o mal, mas tu, sempre fazendo o bem, não olhando a quem.

Jovem princesa, em pedestal de rainha, por teu ser por mérito proprio, por sabedoria tal já possuíres em tua mente, que ouve quem fala verdade, e por vezes a si próprio mente, por desnorte e sem dar com norte, mas tendo em ti a luz, a tal, que ilumina almas enegrecidas pelas trevas do pensamento, que arrebatadas e vergadas pelas agruras de sonhos desfeitos em lágrimas de pranto, as encaminhas em caminhos certos, com palavras certas  e sábias, envoltas de carinho muito.


A bênção terás do Deus em que acreditas, que vida longa te dará pela certa, por teres por cá, na terra, e em castelo teu, a nobre missão de encaminhar judeus, pagãos e cristãos, a encontrar caminhos seus trilhando pensamentos,e ensinamentos teus.

A mais uma etapa chegaste, sem desgaste, por ainda jovem seres, e teres um poder teu, que impressionas até um ateu.


LONGA VIDA…!!!!

sábado, 25 de setembro de 2010

Ele...!!!

Por si só tudo resolvia,soluções insolúveis até. De espanto se questionavam quem de perto com ele partilhava a vida, e vidas sem vida alguma, também.
E um dia, de tantos iguais, um foi diferente do tal, que o próprio mais cedo se recolheu, escondendo-se por detrás do sol, assustado que ficou com tamanha diferença.
E assim noite se fez, cantando as cigarras, decorrendo o verão propício a tamanha cantoria, em apressado passo para dar lugar a um Outono desesperado de tanto esperar por sua vez de reinar.
Cantando as cigarras, uivando os lobos lá longe na pradaria, preparando-se para mais uma caçada nocturna, e ele, ao som das cigarras, dançava, qual dança com lobos, que estupefactos ficaram com tamanha ousadia que ainda em pleno dia, caminhando para as trevas, com pouca, mas luz solar ainda, imponente em sua caminhada desbravada,quanto ousada, com passo firme de meter medo até à sua própria penumbra,que deslumbra uma sombra tão ténua,do fim do dia chegar,sem eira nem beira,ou qualquer outro lugar. 
Resolveu, mais uma vez resolveu a preceito o enigma feito paradigma, para desespero de quem à muito esperava e desesperava pelo dia em que não o conseguisse fazer, mas fê-lo um dia mais, ao som das cigarras, sem medo dos lobos em alcateia que nem assim satisfizeram o apetite voraz de faminto dia de caçadas fracassadas, para gáudio da plateia sobrevivente, que assim mais um dia, ou noite, ficaram para contar e testemunhar, que ele, sempre ele, e nunca outro, mais uma noite, ou dia, em correrias fugidias do destino que há tanto teima em fim pôr a tanta ousadia feita de carácter inquestionavelmente impar, do bom, portanto.

Até quando?...o questionavam!...até que ela queira em seu colo reconfortá-lo, respondia.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PARABÉNS PRINCESA FILHA

São vinte três anos de travessuras e um jeitinho especial em um rosto de candura, minha lindíssima boneca!
São vinte três anos de alegria, de carinhos e diabruras
Com um olhar angelical,minha linda formosura!
São vinte três anos de amor, de alegria e calor,com um ar de aventura.São vinte três anos de travessuras,e um jeitinho danadinho, em um rosto de candura, minha lindíssima boneca!São vinte três anos de alegria, de carinhos e diabruras,com um olhar angelical,minha fofa formosura!São vinte três anos de amor, de alegria e calor,com um ar de aventura.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Equívocos...das Marias!!!

Esperanças desmedidas criava em criaturas apaixonadas, quais levadas por encantos nos enganos. Em espaço temporal, criava bonanças ilusórias apanhando desprevenidas gentes que não se cuidando apanhavam com temporal. Qual triangulo das bermudas em desaparecimentos tais, e abruptos, não deixando salvação possível às desgraçadas criaturas. Não se sabe ao certo quantas em tais momentos de aflição e desilusão, sabe-se sim, e fazendo fé na lenda, porque assim se considera, que as que virtualmente escaparam de tão tenebrosas maldições, à vida fim puseram, por não suportarem tamanha desilusão.


De porto em porto, terra em terra, até mesmo tu, farol, que bem que as podia iluminar, mas não, tão cegas estão de promessas vãs, e palavras levadas pelo vento, sopradas pelo primeiro, por quem se afoitou a terreiro.

Vitimas tantas, caídas em histórias de encantar, quando deram por elas, era como se não soubessem nadar. Tanta aflição fazia vê-las afogar em lágrimas, e ele, a lenda, brincava com o fogo feito mar, esquecendo-se que um dia também se vai afogar.

Conta a lenda, que batalha feroz se travou em linha,de conta de outras contendas ali para os lados da linha, hoje em dia dita batalha das linhas de torres…continua a recriar com ferocidade a batalha, ao que se diz de Vedras também…e mais uma vítima cairá também.

A juntar a tantas muitas, e o escriba aqui a testemunhar, atropelam-se em tropel, sem perguntar em que águas vão amarar, e não fosse isto um conto, vos contava para mais cuidados terem, e pensaram antes de se atirarem, como se em terra firme fossem aterrar.

O amor,essa eterna paixão
Que deixa destroçado o coração
Que nem mesmo uma sentida oração te salva da maldição.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

António

António por uma vez resistiu ao chamamento de quem dele e dos outros,seus criados faz ,qual nativos feitos acéfalos por força,mas sem razão,que não em terra pátria,assim em surdina pensa,porque pensador também se julga,mas não por causas nobres,assim dele pensa António,pensando que tanto,mas mesmo muito fez, a troco de nada, nada de nada mesmo,somente cabelos grisalhos ganhos. Foram anos, uma eternidade deles, tão eternos que pouco se lembra aquando da primeira vez, mas que certamente teria a paga da última, que por vezes nem um obrigado seria.Sómente um largo sorriso cínico,tanto quanto ele!


António cresceu, e homem se fez, acompanhando de perto esta forma de estar na vida, vivida não paga, mesmo que por ela muito tenha feito em prol de quem nada lhe deu, mas muito lhe tiraram. Horas sem fim, dias sem conta, anos a perder de vista, abdicando de quem de direito, a sua verdadeira família, pois teria outra, assim diziam quem dele tiravam pele, couro, e cabelo, tentando convencê-lo que assim seria, e que muito ganhou por assim ser.

António, António olha para ontem e nada vê hoje,e do futuro,sem futuro, a não ser um abominável ser, asqueroso, até para os que de perto partilham vida sua, qual avaryado, caduco e sem esperança de glória alcançada,cansada mesmo de tanta podridão feita paixão,assim lhe ditava podre coração. Mas ainda assim fazendo valer-se de um estatuto que granjeou de forma perversa, e muito desonesta, e ainda assim, dizia ele,António, faz passar, ou tenta desesperadamente que a sua mensagem seja a do imaculado, dono da verdade, com princípios morais acima de qualquer suspeita. Nada mais venenoso, qual cobra-capelo, esta caracterização, e não se cuidem outros não, engolidos sem remissão,em prol de sua ambição,qual ladrão,com perdão de quem também deita a lambuzada mão.

Por de traz de uma grande mentira, forçosamente um monte de mentirosos, e monte, sim, porque gente não são pela certa,mais lixo(des) humano talvez ,que à sombra tenebrosa uns dos outros, e todos com o mesmo fim, vão extorquindo a dignidade de alguns, fracos por natureza serem, muitos por da mesma laia pertencerem.e pouco se preocuparem de o fazerem...apetecido tacho de tão grande ser...e tu flor,de nome,não de cheiro,para que te mantenhas no vazo,de guerra,alimentas esta guerrilha sem fronteiras,ou não,talvez coutada...talvez? não,certa que é!
E também tu,flor sem cheiro,e quando o tens,mal cheiras também,tão próxima és dele,do tal que nada paga,muito deve,até contas a Deus de quem é grande devoto tão cinicamente,de tantas velas a arder em casa tem,para promessas que nunca cumpriu,e santas enfeitando paredes muito mais,e não mais do que isso...como poderá Ele te luz dar?Pecador...!!!

Passam impunes alegremente, mas mais grave ainda, muito perto de António…que por uma vez resistiu…será que é o principio do fim?...a ver vamos…António certamente gostaria…de dar mais tempo à família.

domingo, 29 de agosto de 2010

ASSIM ???

Não gostava nada de analisar em profundidade as coisas que escrevia. Devia ser proibido fazerem-lhe perguntas, e questionaram-no sobre o que bem lhe aprovia quando escrevia. As suas escritas são para pessoas as interpretarem a seu bel-prazer.posso dizer o mais possível sobre certas pessoas ou factos, mas não gosto de desmontar um conto ou história, porque nem eu próprio as analiso, limito-me a escrevê-las, quase sem as pensar, que é como quem diz:”Nem as penso”…compete-vos a vós, interpretá-las como quiserem, mas não me chateiem com essas merdas da ética. Porque se assim fosse destruiria a aura e mistério, se é que ele existe, nas porras que na real gana me dá de escrever. Era o que faltava ter que dar satisfações a alguns energúmenos dos vernáculos que passo de pensamento para a escrita.vão-se catar os que de mim esperam tal coisa. Detesto fazer tal coisa, dar satisfações! Assim pensava ele.Quem? Não sei! Quem vocês quiserem!


Algumas pessoas perguntam:”Porque é que escreveu esta e aquela história, que tanto melindre causa a quem lê?”Não gosto de explicar o que estava a pensar quando escrevi uma porra qualquer, porque pura e simplesmente nem eu próprio penso nisso, e como tal vão pedir explicações aos pensadores, coisa que eu não sou, nem nunca o serei. Conheço muitos que pensam que o são, e não passam de acéfalos com ideias de merda.Estou farto deles. São tão genuinamente pobres de espírito, e Ele não pode acudir a toda gente, ou não quer?...E depois vem aquelas perguntas treviais?-“O que significará isto?”-“O que significará aquilo?”-vão-se encher de pulgas!Que se lixem todos os que assim pensam!Não direi mais que um poeta decente diria, se se atrevessem a pedir-lhe que analisassem o seu trabalho. Se é isso que vêem, então é o que lá está. Interpretem como quiserem. Não há nenhuma mensagem grandiosa. Tento conjurar qualquer coisa, porque me apetece teclar, para bem dizer, ou mal pensar…assim continuava a pensar! Quem? Continuo sem saber? Perguntem aí ao lado!

Com as suas particularidades próprias existem muitas pessoas criativas. E não apenas na escrita, noutras áreas também. A isso chama-se talento, e o que não falta é gente dessa por aí. Mas não cabem cá todos, não é? Só cabem, muito poucos pelo mérito, e muitos pelo demérito de alcançarem o êxito através de cunhas e compadrios. Que porra de país este!

Ter-se talento é uma coisa, comprá-lo é outra, mas caminham lado a lado numa luta feroz e sem fronteiras e muito menos regras. Há que ter coragem e obrigá-los a engolirem as palavras:Aqui estou eu! Sou criativo! Sou maravilhoso! Tomem…"COMAM-NO!" É preciso fazer-se isto. Se há outras formas de o fazer, Desdigam-me…dizia ele! Quem? Não sei?…provavelmente um de vós!...Não?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Triste gira terra

Caminhando no imaginário da ilusão de um dia encontrar o que não existe, e nunca existiu. E caminha lenta e penosamente olhando o horizonte, toldado pelo sol que lhe fere a visão e lhe acalenta a esperança aquecida no final do dia tão triste e tenebroso como todos os outros que o antecederam.


Vê tanto, que nada consegue ver, e menos ainda imaginar que tanto sofrimento, mais tormento lhe causará. E caminha pelas esteiras deitadas servidas para corpos cansados e entristecidos olhando o horizonte sem nada nele verem, apenas uma linha sem fim, que eterna parece, com o espírito empobrecido cansado e oprimido de tantas vidas ver desfeitas em sonhos sonhados de tantas alegrias feitas tristezas, de promessas vãs, estas de certeza. Certeza alguma de alvitrar, pois é coisa de doutores. E ele, exausto, não doutourado, apenas a escola da vida, que lhe nega e foge, qual animal assustado por ter sido escorraçado, de uma côdea mendigar.

Fartas mesas adoutouradas, carregadas de papéis de contas mal contadas, servindo de leito para orgias, e barrigas cheias de ócio e mal dizer. Porcas também, as barrigas, de tanto chafurdo comer, arrotando em porcas bocas, que bem-falantes são, se assim determinar a ocasião…mas em casa, em casa nada de tesão…mansos e aparvalhados são.

Gira a terra, em volta de gente gira, aproveitada por girassos feitos palhaços, que a fodem a seu bel-prazer, pois às suas mulheres não o conseguem fazer, sendo tarefa doutrem sem desdém.

E caminhando vai, sem cair por tal velocidade a terra não permetir, permetindo apenas que mentindo usurpando os poderes conferidos, a tirem do redondo chão e, dela façam o seu próprio caixão, feito de madeira de pinho, coisa fina pois então e os sinos arrebate, arreabatados ficam de tanto empobrecimento d’almas gémeas, feitas repteis de veneno mortal, lançado em todas as direcções, ou não, apanhando somente os que não se enroscam em colarinhos brancos, e apêndices pendurados em insufláveis pescoços, tendo estes o antídoto de se livrarem do mal…ámen!

domingo, 8 de agosto de 2010

Maria...!!!

... Em sonho de menina, esperança não perdida de um dia, talvez um dia lá longe no horizonte, acalentar que também ela será estrela não polar, nem tão pouco do sistema solar, mas tão-somente protagonizar uma ambição de criança e, vedeta se tornar. Na verdura dos seus tão poucos anos, mas crescida em consciência de pedir meças a quem há muito por cá anda a calcorrear, fez-se ao caminho que de fácil nada tinha.  Sinuoso como a boça do rei do deserto, teria que percorrer como as sandálias que calçava, quão tortuoso o seu andar fazia, mas Maria qual mulher de nunca ceder, em busca de ganhar e de nada ter a perder, caminhava pela estrada, da vida que a levaria ao sonho sonhado, em tantas horas de o firmamento olhar, e bem lá no infinito uma estrela avistar e pensar: está longe, tão longe que não a consigo alcançar, mas tão perto que a consigo avistar, e mais ainda pensou: o meu sonho certamente mais perto estará, muito mais que a estrela que no firmamento firme se mantinha para delícia de quem a queria olhar. E um dia não a estrela mas o meu sonho hei-de alcançar, nem que doutras sandálias tenha que trocar até mesmo palmilhar com muito dor de andar quando o papa léguas das areias se cansar por tantos ventos apanhar no deserto a silvar,fazendo-lhe frente no avançar. Maria a volta ao mundo deu, já sem sandálias, por gastas de tanto andar, e já poucas esperanças acalentar de o seu sonho se concretizar, mas, e há sempre um mas, nesta e noutras histórias de quem por aqui anda a contar, o seu dia haveria de chegar, não mais um entre tantos de tanto sofrimento, mas um feliz dia haveria de alcançar e de mão beijada lho deram a agarrar. A felicidade foi tanta que na euforia de gritar, o tal dia que tanto lhe custou a ganhar esfumou-se em menos de nada, assustado o dia que não estava preparado para a Maria felicidade lhe dar…ou seria a Maria que talhada estava para sofrer até cansar, e mais nada lhe restar que se resignar, e continuar a volta ao mundo dar, a estrela lá longe a olhar, e a felicidade ser para quem nada fez para a alcançar? Seria?...Talvez,Maria!

sábado, 31 de julho de 2010

Lá no céu...!!!

…Ti António em tempos idos, lidava com a vida, como quem embala uma petiz perdida de sono, depois de uma tarde de travessuras. Coisa fácil para ele, por entre a vida e a petiz. Enumerava a família a sua dedicada esposa Manuela, companheira de muitas batalhas ganhas, muito poucas perdidas. Eram unha com carne, família feliz pois então. A petiz cresceu, e com ela um dom que Ele fazendo dela sua descipula, ao mundo espalhava.Amor, paz, carinho e muitos outros adjectivos que por aqui não cabiam neste escrito cantinho. E um dia, num mau dia, uma notícia ainda pior.Manuela no seu corpo de mulher trabalhadora, tinha entrado um “bicho”, que a haveria de comer lentamente, restando muito pouco para que a terra de banquete fizesse de tão frágil figura, outrora figurão de senhora mãe, esposa. Mas antes de tal, ti António e a sua petiz, fruto do amor com Manuela, tudo fizeram para que a terra tão cedo não fizesse a última morada da infortunada. Reza a história que em desespero de causa, a Deus se agarraram com mais força, pois nunca o largaram vez alguma, para que o fim que se avizinhava não tivesse tal fim. A petiz se ajoelhou em frente do leito onde já em últimos suspiros, Manuela se despedia desta vida de canseiras, rezou, suplicou para que Ele não lhe levasse a sua querida mãezinha, pois tão nova ainda, tanto tinha para à vida dar, felicidade ao companheiro António, amor infinito à sua herdeira de tão-somente afectos muitos…em vão, ele resolveu mesmo levá-la, talvez porque entendesse que tinha chegado a sua hora, embora não merecida de tão cedo. Ti António, deixou de se levantar de madrugada, para das galinhas tratar, o apetite perdeu em menos de nada, já não andava, apenas se deitava olhando para o infinito procurando sua amada. Não duraria muito por este caminho, e talvez fosse esse o seu desejo, de já não ter desejo de coisa alguma, até mesmo o de amar. Mas a petiz feita mulher, e com o tal dom Q’Ele lhe destinou, lembrou! -Paizinho, sou fruto de ti e da mãezinha, que entre nós continua com sua imensa alma e espírito cheio de luz, e connosco continuará até que nos juntemos um dia, novamente em harmonia, lá no céu, no seu lugar, que reservado estará para nós. -António pai não só da menina feita mulher, mas também de um enorme carácter, olhou docemente para aquela luz em forma de mulher, disse para si, segredou para o ominipresente,e assim deste modo, exclamou! Vou continuar a tratar das galinhas, da minha galinhazinha preferida, tu minha querida petiz, e só irei quando Ele quiser e achar por bem…mas que fique bem claro: não mais ninguém amarei, porque só tua mãe amei, nunca a trocarei por ninguém…

…E Ti António lá continua olhando o céu, em francas conversas com a paixão da sua vida, a Manuela…cuidando das galinhas…e da sua galinhazinha, olhos de sua mãezinha...consta também que sempre em sua luz radiando e feito caminho, à conversa mantém mesmo para além do além,com sua mãe,a petiz feita mulher.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sem ponteiros...o tempo!

Mãos rudes do arado agarrar, por tantas terras lavrar, e o sol a brilhar na velha prata trabalhada em fino recorte, como se a um fidalgo pertencesse o relógio, feito para voltas e voltas dar sem cansar. De fidalgo apenas tinha o cão, que o nome herdara de uma fidalga, mãe sua, de descendência canina, pois então, não de família, mas porque o velho abegão assim resolveu lhe chamar. Horas cansadas a olhar para o tempo, e o tempo passado a olhar para a prata dos velhos ponteiros sem parar. E Eram tantas as horas passadas sem que as horas contassem como o tempo. O relógio andava ao ritmo da vida, voltas e mais voltas, acabando sempre por dar as mesmas novas ou velhas de tanto olhar, já tudo lhe parecia nem novo nem velho, apenas lhe parecia que o relógio já nem horas dava.Limitava-se a andar, à volta do pulso preso por uma velha pulseira de cabedal, que lhe recordava quão fortes tinham sido em tempos idos, não tantos assim, pois os ponteiros ainda por lá rodavam, e sempre na mesma direcção, que nem assim o orientavam em certa direcção. Caia sempre para o lado errado, ou errado estava o lado para onde caia, e nem sequer tinha a ver com o ébrio, sóbrio, ou embriagado de uma vida de canseiras, tormentas e bebedeiras de tanto suor lhe escorrer pelos lábios cerrados e revoltados com a sina que lhe havia calhado em sorte sua sem sorte de tanto amargo cismar e não ter vontade de amar coisa alguma. Mas com os ponteiros sempre a girar, sem parar, e tanta vontade tinha ele de não mais o olhar, os ponteiros a girar. Tantas horas e voltas sem parar, uma vida inteira sem eira nem beira, um relógio cansado de trabalhar, e ele, de tantas voltas lhe dar para que um dia não voltasse a parar…e parou! Não por falta de pulso onde acasalar, com os ponteiros sempre a andar, mas já em mão morta a trabalhar…o relógio!


A enterrar foi, não o contador de horas, que esse fanou o coveiro, quando distraído estava o fidalgo, nobre cão que em horas de aflição, doença ou compaixão nunca largava o abegão…e tão emocionado estava o canino com a morte de seu dono, que não reparou no surripiar do contador de tempo de tantos tempos, porque se assim não fosse, o velho dono a terra o comeria com horas e o coveiro ficava sem mão, de ladrão…assim lhe contou seu avô ao calor da braseira numa noite longínqua de serão…e o velho relógio lá continua pendurado, andando cansado sem parar, na pequena bolsa do jaquetão do coveiro…ladrão!

domingo, 4 de julho de 2010

...Porque não quer...sei lá porquê?

…De Génio tem um pouco
…E muito também de louco
…Mas que bem faz de tudo um pouco

…De o ler, se aprende a escrever
…E por consequência, a bem entender
…O quanto é importante, ler, ler e, ler

...Histórias de encantar
…Contos de pasmar
…Passagens de fantasiar

…Bem que poderia ser
…O que muitos pensam ser
…É modesto, não lhe está no  ser

…Entre o céu e a terra
…Faz do tempo uma pressa
…Mas sempre com uma boa conversa

…Com carisma de altivez
…Sabe-se lá porquê, não quer que chegue sua vez
…De ser um génio português

segunda-feira, 28 de junho de 2010

..."SEM JEITO!!!"

...Por ali vagueando espíritos abandonados, em corpos automatizados, com fracas cabeças pensantes.Adolfez em seu olhar, não olhando, cigarros pedia por vício e forma de matar o tempo. Tempo que em tempos o quis matar, e para que a morte não lhe roubasse a vida, despojado foi em tão sinistro lugar. Tempo que corria sem pressa, e tempo havia para tudo, até para que Adolfez em sua demência, mas com laivos de lucidez de quando em vez, reparasse que há mesma hora e dia da semana, num senhor que nunca lhe soube o nome, pelo átrio do edifício entrasse com sereno ar de quem preocupações fosse coisa de muitos outros, e não dele, do senhor…que não sabia o nome.
Adolfez tanto ano tinha de hospedeiro, e mesmo desprovido de bem pensar, pensou?Nã,aquele senhor tantas vezes aqui vem, que pela certa algum mal tem também…e seguiu-o,sem que se fizesse notar, como se alguém notasse anormalidade alguma em Adolfez.E ao senhor viu entrar no gabinete quinze, como também poderia ser no dezoito, afinal eram tantos os gabinetes. Há escuta se pôs, e uma vida contada com mágoa, tristeza e desilusão ouviu com muita paixão, pois por momentos pareceu-lhe ser vida dele. A conversa terminou, ouviu passos e se afastou, sem que ainda ouvisse a despedida do senhor com a senhora que à conversa estava. E que lhe pareceu ser nome de qualquer nome a ver com Madre…mas não de Calcutá !



…E ouviu só mesmo…”obrigado…e, sem jeito!”

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Amo-te sim...muito!

Tenho saudades de ti, e de mim também
Saudades do que não chegou até mim, parece que estive no além
Perdi o que tive à mão
Sem saber porque razão
Um dia vou saber, ou talvez não
A saudade magoa tanto
E tanto magoa, que ficamos em pranto
E sim, talvez não creias, mas amo-te tanto
Tanto te amo, que acredita,  por ti daria vida
Sempre foste a razão do meu ser, só tenho olhos para ti,amor da minha vida
Estás longe, e tão perto, que me dói o coração de saudades tantas
Cresceste tão depressa, que não me deste tempo, de te dar o tempo que tanto querias
O destino não tem compaixão, de quem deixa fugir o amor do seu coração
Mas, coração meu, embora não pareça, és a minha paixão
E um dia, qual dia, havemos de viver em perfeita comunhão
Ao olhar as estrelas, perguntou-me tua mãe, qual razão?

Estava com saudades tuas, amor do meu coração!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

CAVAQUEANDO...!!!

...Tanta mesquinhez, ignorando o talento de quem tanto fez,
Tão pequenino foste, inundando o espírito de nenhuma altivez,
Porque nunca, mas nunca, conseguirás por palavras justificar a malvadez !


E assim pequenino morrerás,
De forma ignóbil e mordaz
Sem sentido de estado, acabarás!

terça-feira, 15 de junho de 2010

SOBRE O PROCESSO...

…Todos nós em algum estágio da nossa vida, necessitamos de mais objectivos, sejam eles de carácter pessoal, social ou profissional. Na minha vida, como aliás foi dito no meu projecto, a minha experiência acumulou diversas e muitas vezes estimulantes experiências, mas e, existe sempre um mas, senti novamente a necessidade imperiosa de me valorizar a todos os níveis, pessoais e profissionais…digamos que necessitava de um novo impulso. Novo impulso que me levou a este projecto, projecto que me deu outra visão de vida.
Neste meu processo reparei e revi objectivos. Mudei em alguma coisa a minha rota de vida, até porque me obrigou a projectos novos e horizontes renovados, dando-me inclusive o pensamento de que a minha vida profissional, e não só, pode e deve ser a partir de agora mais ambiciosa. Deu-me a confiança de que uma paragem não é necessariamente uma desistência, mas antes pelo contrário, será antes um renovar de energias que me propõe novos rumos , novas ambições que pretendo realizar.
Sem duvida nenhuma que através desta caminhada  houve uma renovação do querer mais duma vida que pensava finda a nível profissional, e com muito poucos objectivos. De futuro, e de certeza se irão reflectir em todos os sentidos em mais e melhores projectos, aliás e neste momento alguns deles estão próximos de realização.
Só tenho a agradecer a todas as pessoas que me acompanharam pacientemente neste meu caminho e objectivo.
Obviamente á minha família. Particularmente á minha esposa Ana Paula e a minha filha Ana Margarida e um agradecimento especial ao meu irmão Carlos Peru pelo incentivo e força que me deu para que este processo chegasse a bom termo.
É com carinho e admiração que louvo o esforço e profissionalismo que os meus formadores, Carlos Costa, Filomena Passos e Helga Bandeira.Foi uma honra ter conhecido o fantástico Pedro Moreno,com uma desponibilidade e simpatia contagiantes.Competência acima da média fazem dele um homem com H,daqueles à séria.A troco de coisa nenhuma,trocou o seu precioso tempo em prol do meu.Vai ficar no meu restrito leque de pessoas,a quem verdadeiramente posso chamar de amigo.Uma longa e feliz vida,Pedro Moreno.  Uma dedicatória muito especial á minha profissional Sónia Robalo, pela empatia, carisma,e carinho, que demonstrou desde o acompanhamento inicial com a minha esposa no seu processo até a este momento que culmina com a minha pessoa.O ter mais idade não significa necessariamente mais capacidade para resolver os problemas que o quotidiano nos traz,e quando a vida se resolve zangar connosco,ou nós com ela,nunca se sabendo bem no ajuste de contas final,quem se zangou com quem,e dizia eu,foi fantástico ter alguém por perto,com uma capacidade espiritual tal,que rapidamenta me devolveu a força necessaria para me põr de bem com a vida,e com os que de perto comigo a partilham .Afinal sempre há o "sinal"...e ele esteve bem perto perto de mim!Entrou-me pela vida dentro no exacto momento em que eu estava a desistir dela .Assim simples,e simplesmente no lugar certo,devolveu-me a força que teimosamente se ia ausentando de mim.Que a vida lhe traga tudo de bom,que bem o mereçe.Obrigado Sónia,bem haja.
Cabe-me por fim citar dois grandes amigos que tanto me têm “empurrado”, para a escrita e leitura. Também sem eles, certamente que este processo bem mais difícil seria. Uma vénia para ti, Ceitil, de igual modo outra para ti,Jan Jan.
Um muito obrigado a todos, convicto que continuarão a realizar o excelente trabalho para com a comunidade.
...E na sombra continua "alguém",que tanto sol me tem dado iluminando-me o espirito,quando por vezes este se ausenta de mim...OBRIGADO,DRª T.M.

Vítor Perú

sábado, 12 de junho de 2010

Eu e Tu!


 Eu sei que tenho um papel na tua vida e sei que tu tens um papel na minha, o meu já o sei de cor, o teu, nem tu nem eu fazemos ideia, mas um dia chegaremos lá.

 ...E cada dia que passa o tentamos perceber...o meu papel!...certezas tenho uma,o quanto és importante para mim!

Beijos muitos...tantos quanto desejares!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A irracionalidade...!!!

… Tavares, jornalista, escritor com projecção internacional, analista político com alguma credibilidade, mas, há sempre um mas, nisto de ser bom em muita coisa. O homem fica ao nível dos “Zés da bola”, quando se trata de falar do F.C. do Porto, que é como quem diz, não sabe do que fala, e muito menos fala do que sabe, tal o seu anti-benfiquismo primário, ou provincianismo incurável. Leio com alguma regularidade a sua crónica desportiva (ou destrutiva) no jornal diário com maior tiragem cá no burgo do pontapé na bola…e quando termino a leitura da análise que o senhor faz do rescaldo futebolístico da semana,foi hoje o caso, assola-me um sentimento de indignação para com ele, que depois se generaliza a todas as pessoas com cargos com alguma, ou muita relevância neste país do pontapé prá frente, desde majores, passando pelos pintos e, acabando…se é que isto tem fim… no subalterno e moço de recados Madaíl. A racionalidade deste e, doutros senhores da nossa praça só está presente quando o assunto é de menor relevância, ou sem interesse. Assim que a coisa em questão mexe com a clubite ou interesses pessoais, rapidamente passam a irracionais com toda a esperteza saloia que os caracteriza, passando atestados de estupidez aos tuguinhas a norte sitiados,contando-lhe histórias da carochinha em que o lobo mau mora na catedral da luz. Ao mesmo tempo que lhes metem o dedo pelo cú acima,…pois constato que de há muitos anos a esta parte, são sempre os mesmos a dizer a mesma merda, dejecto que é engolido por quase todos os que só vêm dragõeszinhos azulinhos à frente do nariz.Foda-se,assim é demais, não se lê uma  crónica assinada pelo escriba oficial do papa, sendo este mais conhecido pelo cognome de abimbalhado Costa, em que o vermelho não se torne o alvo preferido, talvez por ser a cor de investida dos animais irracionais que pastam na lezíria …será?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

…POUCOS AMANHÃS!!!!

Mas então?observou!Coisa diferente, o que se passou?A perseverança é um dom a considerar.
Algo não está bem,exclamou! Não foi feito com exactidão…Na tão prometida intervenção!Tendo como fim,acabar com a maldição.Pura ilusão,o bisturi não fez a obrigação !A si se quis ver,não aguentou tanta ansiedade..E um dia a cura virá, mesmo já sem pressa!Coragem teve, sem a cova da Eira!A sala maldita da operação.Tirou a venda,sem oração,mas em aflição.Tocou a face, parou-lhe o coração.Tanto sofrimento em vão!Vontade teve de voltar a nascer...mas não.Mundo cruel, vida sem fim, ficás-te sem forças para tanta ira.Mais um dia passou, e nada se alterou.E um dia a cura virá, mesmo já sem pressa!Mantém a esperança, mas nada alcançou.Talvez um dia, se concretize o que sempre sonhou!A perseverança é um dom a considerar.A esperança, dita para não desanimar.Dizem os cânones,escritos e pensados...pelos pensadores.
Ao mundo a volta dará, até ter a recompensa.Fingindo fingir, que não quer fugir,vontade tem, mas não quer mentir.Por razões que a razão desconhece,lá permanece,impávido e sereno.E assim,sem ilusões,contra todas as conclusões de bonzinhos e mauzões!Como diria o Filósofo:"...Só sei que sei,que nada sei...!!!",e assim na santa ignorância de um mundo de tanta ganância...talvez até não perca a esperança!

No recobro acordou...ou sonhou?…E deu de si...afinal ainda não parti!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

GOSTO...!!!

Gosto que gostem de mim
Gosto de gostar de quem gosta de mim
Gosto que se riam para mim

Gosto do que me rodeia
Gosto até de quem me chateia
Gosto de saber que tão vasta plateia

Gosto dos meus amigos
Gosto dos que me dão ouvidos
Gosto até dos meus inimigos

Gosto do meu pai, que dá tudo por mim
Gosto da minha mãe, que sofre por mim
Gosto do meu mano, quão diferente, é igual a mim

Gosto tanto da minha filha, que é tudo para mim
Gosto muito da minha esposa, de quem dou tudo de mim
Gosto tanto de gostar, que por vezes duvidam de mim

Gosto da vida, de viver
Gosto tanto, que tenho medo de morrer
Gosto de saber, que quando for, seja sem sofrer

Gosto tanto,que por vezes tenho medo de mim
Gosto,porque gosto de mim
Gosto de recordar dos que  se vão lembrar de mim


Gosto tanto de ter sido assim...!!!!

domingo, 16 de maio de 2010

RICOTICO...!!!

Ricotico acordou, os olhos esfregou e olhou,
Nada mudou, tudo na mesma, pensou!
Mas então, tanto alarido para quê? Insinuou…


Ricotico afinal de pobre não passou…
Tantas promessas, em tão ricos poemas, meditou…
Rica foi a oferenda, que o povo pagou…observou!


O pobre mais pobre, Ricotico na mesma ficou,
O Rico, ai o Rico, de tanta fartura, arrutou,
De boca cheia, de tanta mentira, blasfemou…


Nobres figuram, altas patentes…
Um festival de vaidades e de gentes…
Os mesmos de sempre, os germes!


Ricotico se deitou, triste e sem esperança,
Uma promessa fez na esteira feita cama…
Das entranhas do âmago, quase sem alma,cansada...


Ricoticou lembrou a semana…
De tanta fé e esperança,
Onde tantos ficaram com tanto, e ele sem nada…


Ricotico perdeu a fé…
Não mais irá a pé…
Que o façam os ricos ilustres da santa Sé…

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sem papas na língua...!!!

De branco vestido celestial,
Lá do alto do seu pedestal
Acenou às gentes,coisa banal...

Banhado na multidão
Pensando na podridão...
Que escondeu com mestria de anfitrião!

Em tempos de inquisição,
Coisa normal,na ocasião!
Morreram tantos,em aflição

Foram tantos a arder,
Em fogueiras de acender…
Em nome da fé, e do poder

Tanto cheiro nauseabundo,
Causado por corpo moribundo...
Purificado e abandonado

Dos que sofreram em silêncio...
Já não calam mais o suplicio
Ainda assim,com sacrificio...

Sentir que já nada mais resta,
O sentido das coisas morreu, numa qualquer esquina...
Sem mais força, fugiu-lhe a alma...

Calcorreou meio mundo, deixou marca, dizem...
A força da razão, suplantou os que mentem...
Mas o mundo é deles, acreditem!

Foi herói e vilão,
Talvez até charlatão!
Acreditando sempre que por uma boa razão...

Mas em vão, suspirou e quinou...
Saudades de si próprio, e de quem o amou!
Saudade deixou,pensou...

Deixou marca, dizem...
Partiu sem avisar, contradizem...
Vá-se lá acreditar em quem....

domingo, 2 de maio de 2010

MARGARIDA...ABÊNÇOADA FILHA!




…Foi um dia lindo com um sol radioso a condizer…a minha filha Ana Margarida recebeu a bênção das pastas numa festa bonita de ir às  lágrimas de tanta felicidade. A praça da república em Tomar encheu-se de cor e alegria para receber e abençoar todas aquelas gentes com sonhos sonhados,tornados realidade,ao alto  coloridas pastas,simbolo de suor,sangue e lágrimas,de tantas  estudadas jornadas,por fim realizadas ,em  apoteóticas algazarras terminadas ,de gentes agarradas fervilhando emocionadas. 
Foi bonito, muito bonito o 1º de Maio da minha filha…vai ficar eternamente gravado no meu coração.
…Também neste dia fui aniversariante, cinquenta e um, para que conste…quase  me esqueci…tal a emoção proporcionada pela festa da bênção das fitas, num mar de gente jovem e bonita onde pontificava a minha querida filha.
…emocionei-me!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sabe-se que...a 4 de Outubro de mil e novecentos e não se sabe bem...quis o destino...!!!

Sabe-se que foi ali para os lados de não se sabe muito bem onde...
Sabe-se que muito menos se foi de noite ou de dia, que deslizando do ventre materno e pela primeira vez ao mundo aflorou...
Sabe-se também que nada se sabe se teve infância feliz e abastada, ou simplesmente uma infância igual a tantas outras...crianças.
Sabe-se que nasceu com um dom,não se sabe é d'onde o herdou.
Sabe-se isso sim, que cresceu e mulher se fez, e como tantas outras o seu destino procurou...
Sabe-se muito pouco, pouco mesmo, mas pela certa as pestanas queimou, pois cursou, já que o canudo ostentou…
Sabe-se também  que não se sabe, se foi por intuição, ou simplesmente uma opção levada pela razão...
Sabe-se sim, que bendita a hora em que acertada decisão, e  com convicção fez profissão...
Sabe-se,oh, se sabe,que a todos ela ama,e todos a amam ,sem excepcção...
Sabe-se que tudo,mas mesmo tudo,só num contexto de ocasião e aflição...mas a todos um pequeno espaço no coração...
Sabe-se de igual modo,quão dificil é fazer essa separação,mas fá-lo na perfeição...
Sabe-se que por tal razão,muito nova às "feras" se lançou com coragem,e assim as abraçou com devoção...
Sabe-se sim,que pouco mais se sabe, mas de todos ela sabe...
Sabe-se que sabe, no seu imenso saber, no silêncio do sigilio, no riso sorriso, no olhar penetrante em mentes dementes, que as torna felizes por momentos cativantes,ardentes, hilariantes...
Sabe-se que por tal razão tantas gentes carentes, ávidas de por perto ter quem as alivie do suplício da vida que com elas se zangou, e nem perguntou...
Sabe-se quão enigmática, e simpática, quase que se torna encantada, qual fada encomendada...
Sabe-se que lê, qual bola de cristal os pensamentos devassos, cansados, assustados, pervertidos e alheados,de ricos,pobres e abastados...
Sabe-se que sabe que nada sabe...e só assim ficará a saber que sabe...as histórias que lhe deram a saber...
Sabe-se que assim sabe,que guardará as vidas que lhe trouxeram a conhecer...
Sabe-se que pouco mais se sabe...

Sabe-se que simplesmente …sabe!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ando com vómitos...!!!

Há dias em que só me apetece mandar alguns energúmenos dar uma volta ao bilhar grande, que é como quem diz, p´ró caralho, porque tenho a certeza que as referidas espécies parecidas com coisa alguma, não se sabendo bem o quê, bem que abririam o cú,e faziam da minha vontade um enorme gozo.Mas não, não lhes vou dar esse prazer. Quero mesmo é que vão morrer longe, e desamparem-me a loja, porque a entrada na referida, é para maiores de idade, seja ela qual for, e não para humanóides ruminantes e mal cheirosos, com pensamentos de pulgas amputadas. Este meu estado de espírito tem a ver com as notícias que ultimamente têm vindo a público, daqueles selvagens de túnicas brancas com cabeças de merda a enfeitar os ombros efeminados, e que se dizem os representantes de alguém na terra, alguém esse que nunca me foi apresentado, nem a ninguém que eu saiba, e nos tentam impingir a toda a hora, qual negócio de milhões e colhões.Mas dizia eu, que os referidos protótipos de escremento humano, a única coisa que sabem fazer, é descarregar os seus porcos líquidos seminais em orgias macabras e rocambolescas com crianças desprotegidas e abandonadas, hoje feitas homens, que desprovidas de alma  arrancadas sem dó nem compaixão, para gozo de uma corja de acéfalos “maricóns”, que assim alimentavam a sua “tesão”,refugiada na frustração… mas “protegidas”pelos referidos suínos, assim dizem eles, com voz amaricada, e olhares de proxenetas, diariamente uns, e semanalmente outros, lá do alto dos seus altares embutidos em ouro à custa dos parolos, das beatas viúvas, e das frustradas mal fodidas…que  comam o cú uns aos outros,mas deixem as crianças em paz...anda-me a dar vómitos há uma série de dias.

Foda-se,com tanta gaja boa por aí…ainda dizem K´ele existe!

sábado, 10 de abril de 2010

Pregar no deserto...ou pura reflexão???

Quis o destino que assim fosse,  do seu pedestal caísse. Qual ídolo de pés de barro,tornou-se vulgar,que pena, mas  de ouro continua a pensar,é o que lhe vai restando, transportando para suas mãos,escrevendo com sofreguidão o que lhe ocorre de ocasião,nem sempre coisa boa,diga-se em abono da razão.Porque alguém o "julga",não só em negativos pensamentos,mas também com coração,e como tal não esquece os bons momentos de diversão,manifestação com muita excitação,envoltos na multidão,sofrendo em comunhão por sentimentos de convicção.Mas que ao primeiro abanão, entrou em contra mão,e pelas areias do deserto entrou gritando a sua frustração,qual irritação de alguém lhe dar as mãos,que sozinhas,milagre não farão,e muito menos lhe dar atênção.Precisa de gente,pois então. Grita até à exaustão, mas ninguém o ouve, falta-lhe pulmão, por muitos anos de cigarro na mão. Das gentes se perdeu, do caminho se desviou, por assunto que não alvitrou. Ao que parece deambula pelo deserto,perdido em sua paixão,escrita, transcrita qual alma esquecida,não aquecida,por si não ter ilusão,pelo calor apodrecida, onde a voz não se ouve,como se não tivesse  alma,sabendo os deuses da sua indignação.Já não há íngremes colinas,por onde gentes subiam, lá no alto aplaudiam.E o seu eco a lado algum chega,a voz do charlatão?Talvez não?Nem tanto assim,mas certamente sem razão para tanta frustação,ninguém lhe quer tanto mal assim,ou mesmo mal algum.Deixai-o gritar,deuses do além,loucas frases soletrar, há-de cansar, e de se arrepender, e manifestar, e um dia, qual dia, de tanto gritar, a sua voz há-de calar…pára um pouco para pensar,que diabo? Calhando um dia, ninguém te vai ligar…ainda estás a tempo para mudar…ou então continua no deserto a pregar…e com sorte, o sol te há-de queimar, de tal maneira, que de ti não mais se ouvirá falar...será gosto de assim te dares a "matar"?

terça-feira, 6 de abril de 2010

M.M.....E o rei sol!

Deus sol, a ti não liguei
E por ti não me entreguei
E por ti paguei

Só a ti me confessei
Contas que pagarei
A mais ninguém obrigarei

És brilhante, não pensei
Que por ti sofrerei
A ti, sol rei

Golpeaste a face, e enruguei
Mais de uma vez, levantarei
Talvez um dia, não mais o farei

Com coragem tirei
O bisturi que enfrentarei
Quis o caso que infernizei

Não me poupas,eu sei
Não te mais gozarei
Grande astro,qual rei

Se cá estiver contarei
O quanto sofrerei
Face rasgada, não esconderei

quarta-feira, 31 de março de 2010

Pobre coitado...!!!

…E  pensa que pode contar com ele, mas ele nada conta, apenas contando que se esconde onde pensa não existir. Entra porta dentro, sem bater, e muito menos avisar.Tráz conversas sem sentido, anda por ali à volta, pensando que pensa que foi apanhado. E foi mesmo. Fica surpreso por tal descuido.Desfaz-se em argumentos, assustado pelo facto de ter cometido um erro, um só pecado, coisa não normal nele, mas cometeu, e por ele perdeu tudo. Muitos anos, não em muitas vezes de encontros, mas os que foram, ficam para recordar. Um dia vai aprender, só que não se sabe quando, e calhando tarde demais, que espertezas que não só as suas, é o que há demais. Não precisava, precisando, porque tem uma necessidade de necessitar de si próprio, de se servir, servindo-se mesmo em copo sujo servido, bajulado e sujado por outros demais. Provoca dor sem a ter provocado, mas com ânsia de fugir do pecado agarrado nele, não tem como fugir, está estampado no rosto alterado, cansado assustado. No centro das atenções se esbateu, esgotou, qual lágrima seca rosto abaixo. Não bateu, entrou sem jeito e preceito, achando que tudo gira á sua volta. Mas não, tudo gira no mesmo sentido, único mesmo, não fosse o sol estar sempre em seu sítio, lá longe, quente, mas nem assim aquecendo a sua negra alma, que não bastando também ausente de espírito. Coitado. Vai nu, pensando que bem vestido, qual rei sem trono, pensando que bem sentado, na ilusão dos sentidos, sem sentir que já nada sente, apenas teme, temendo um dia já nada ter a temer E quando olhar à sua volta, já nada gira, e não girando cai em volta de si mesmo.