Por aqui me passeio pela força da natureza
De preto me visto no pensamento,
Ao olhar o infinito,tenho a negra visão da clareza.
Em humano triufante glorificado,eternamente,
Como a criança atraída pela beleza
Fascinado revolvo Universo distante.
Voando com asas de Condor
Na luz das estrelas,penso um instante,
Recordo a terra com dor.
Frenética batalha trava a ciência
Com a suprema força que domina
Todo o Cosmos que pela inteligência,
As estrelas olha no escuro universal.
Distantes da Terra no universo brilhando,
Olhos perdidos no infinito astral
Que lenta descoberta vai desvendando.
Humanos nos torna e parte divina
Eterno ingénuo o homem medita,
O Natural e Divino que o atormenta
Na viagem buscando origem infinita,
A luz da esperança que o alimenta.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Maria
Maria embranha-se na neblina em manto acolchoado real e nupcial.Com o romper do sol a beleza torna-se encanto,alindando a manhã bordada a cristal.Presa nas ervas que cobrem outeiros, ergue-se ao sol em concha rutilante,afagando os suaves matinais nevoeiros.
Maria ao passar as colinas,torna-as em tons esverdeados diluídos na luz que passa entre silhuetas esbeltas.Maria mãe natureza acorda de sonhos encantados,o mundo agita-a na euforia das gentes.Pairam as nuvens meigas e ligeiras em cabeça sua,como ténue véu que lhe beija os pés.Espreita-se ao sol que pelas ladeiras desce lentamente dos cumes aos sopés,cansando Maria seus pés,de tanto calcarrear,e aos sete ventos cantar melodias de encantar .Maria olha o casario no vazio do mundo feito de nós amontoados em novelos,em surdina murmura o ribeiro profundo libertando agruras feitas de pesadelos.Maria ouve-se nos outeiros e nas quebradas ternas melodias entoadas por cantores feitos passarinhos,lembrando cancioneiros e trovadores.Maria entrelaça-se nos píncaros como teias,no silêncio absoluto e avassalador,arrumando os pensamentos e as ideias,quebrando as amarras da vida interior.Maria abre as grilhetas do acorrentado viver,admirando os confins de paisagens belas,esquecendo-se do mundo no sofrer mergulhado.Maria tem vivência dura construída de ébrios sonhos da beleza que enche a imaginação,gozando a montanha que se ergue altiva,quanta tristeza lhe escapa com emoção na fuga à realidade passageira e furtiva.E Maria,sempre Maria,e mãe da natureza eternamente, ouve melros e pardais,e outro passarinhos que tais,procurando seus ninhos nos outeiros, e também nos arrozais.No simples nome de Maria,encanta ventos,mares e maresias vindos das profundezas dos oceanos,encantando e cantando,Avé Marias até!
E Maria,simplesmente,sonhou um dia ser mãe nem que fosse por um dia.de um qualquer trovador,porque eternamente mãe da natureza será com muita paixão e amor.
Maria ao passar as colinas,torna-as em tons esverdeados diluídos na luz que passa entre silhuetas esbeltas.Maria mãe natureza acorda de sonhos encantados,o mundo agita-a na euforia das gentes.Pairam as nuvens meigas e ligeiras em cabeça sua,como ténue véu que lhe beija os pés.Espreita-se ao sol que pelas ladeiras desce lentamente dos cumes aos sopés,cansando Maria seus pés,de tanto calcarrear,e aos sete ventos cantar melodias de encantar .Maria olha o casario no vazio do mundo feito de nós amontoados em novelos,em surdina murmura o ribeiro profundo libertando agruras feitas de pesadelos.Maria ouve-se nos outeiros e nas quebradas ternas melodias entoadas por cantores feitos passarinhos,lembrando cancioneiros e trovadores.Maria entrelaça-se nos píncaros como teias,no silêncio absoluto e avassalador,arrumando os pensamentos e as ideias,quebrando as amarras da vida interior.Maria abre as grilhetas do acorrentado viver,admirando os confins de paisagens belas,esquecendo-se do mundo no sofrer mergulhado.Maria tem vivência dura construída de ébrios sonhos da beleza que enche a imaginação,gozando a montanha que se ergue altiva,quanta tristeza lhe escapa com emoção na fuga à realidade passageira e furtiva.E Maria,sempre Maria,e mãe da natureza eternamente, ouve melros e pardais,e outro passarinhos que tais,procurando seus ninhos nos outeiros, e também nos arrozais.No simples nome de Maria,encanta ventos,mares e maresias vindos das profundezas dos oceanos,encantando e cantando,Avé Marias até!
E Maria,simplesmente,sonhou um dia ser mãe nem que fosse por um dia.de um qualquer trovador,porque eternamente mãe da natureza será com muita paixão e amor.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Ano que findou...outro igual começou
Sem sombra na perder de vista Lezíria,
Onde milheirais dá gosto à vista,da vida,
Pelo sol enegrecido, tantas horas de labuta,
Recompensado com ausência de fartura
A côdea de pão com suor revestida.
Trapos feitos lenços que cobrem o rosto
Retalhos como túnica em campo ardente,
Luta árdua em sofrimento, pelo pão com gosto
Onde a tristeza sempre presente se alimenta.
Da terra erguido, que lhe deu o sustento
Às rudes mãos se agarra, o milho dourado,
Boca com mingua saliva de alimento servindo.
Queimado corpo pelo calor escaldado
No turbilhão do infortúnio e solidão
Em maldita sina, que lhe destrói a alma,
Homem do campo que desespera por uma amiga mão.
Que em caminho seu, o conduza a um mundo que lhe acalente a alma.
Da ida e vinda ao olhar um alcatraz
Sempre sonhando no dia que lhe traga paz
Dia inteiro em corpo vergado
Em desumano esforço de tortura e afronta,
Desespera em sopro derradeiro
A tortuosa caminhada que ruma à sepultura,
No ano que findou,
E as costas lhe voltou.
Onde milheirais dá gosto à vista,da vida,
Pelo sol enegrecido, tantas horas de labuta,
Recompensado com ausência de fartura
A côdea de pão com suor revestida.
Trapos feitos lenços que cobrem o rosto
Retalhos como túnica em campo ardente,
Luta árdua em sofrimento, pelo pão com gosto
Onde a tristeza sempre presente se alimenta.
Da terra erguido, que lhe deu o sustento
Às rudes mãos se agarra, o milho dourado,
Boca com mingua saliva de alimento servindo.
Queimado corpo pelo calor escaldado
No turbilhão do infortúnio e solidão
Em maldita sina, que lhe destrói a alma,
Homem do campo que desespera por uma amiga mão.
Que em caminho seu, o conduza a um mundo que lhe acalente a alma.
Da ida e vinda ao olhar um alcatraz
Sempre sonhando no dia que lhe traga paz
Dia inteiro em corpo vergado
Em desumano esforço de tortura e afronta,
Desespera em sopro derradeiro
A tortuosa caminhada que ruma à sepultura,
No ano que findou,
E as costas lhe voltou.
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