sábado, 25 de setembro de 2010

Ele...!!!

Por si só tudo resolvia,soluções insolúveis até. De espanto se questionavam quem de perto com ele partilhava a vida, e vidas sem vida alguma, também.
E um dia, de tantos iguais, um foi diferente do tal, que o próprio mais cedo se recolheu, escondendo-se por detrás do sol, assustado que ficou com tamanha diferença.
E assim noite se fez, cantando as cigarras, decorrendo o verão propício a tamanha cantoria, em apressado passo para dar lugar a um Outono desesperado de tanto esperar por sua vez de reinar.
Cantando as cigarras, uivando os lobos lá longe na pradaria, preparando-se para mais uma caçada nocturna, e ele, ao som das cigarras, dançava, qual dança com lobos, que estupefactos ficaram com tamanha ousadia que ainda em pleno dia, caminhando para as trevas, com pouca, mas luz solar ainda, imponente em sua caminhada desbravada,quanto ousada, com passo firme de meter medo até à sua própria penumbra,que deslumbra uma sombra tão ténua,do fim do dia chegar,sem eira nem beira,ou qualquer outro lugar. 
Resolveu, mais uma vez resolveu a preceito o enigma feito paradigma, para desespero de quem à muito esperava e desesperava pelo dia em que não o conseguisse fazer, mas fê-lo um dia mais, ao som das cigarras, sem medo dos lobos em alcateia que nem assim satisfizeram o apetite voraz de faminto dia de caçadas fracassadas, para gáudio da plateia sobrevivente, que assim mais um dia, ou noite, ficaram para contar e testemunhar, que ele, sempre ele, e nunca outro, mais uma noite, ou dia, em correrias fugidias do destino que há tanto teima em fim pôr a tanta ousadia feita de carácter inquestionavelmente impar, do bom, portanto.

Até quando?...o questionavam!...até que ela queira em seu colo reconfortá-lo, respondia.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

PARABÉNS PRINCESA FILHA

São vinte três anos de travessuras e um jeitinho especial em um rosto de candura, minha lindíssima boneca!
São vinte três anos de alegria, de carinhos e diabruras
Com um olhar angelical,minha linda formosura!
São vinte três anos de amor, de alegria e calor,com um ar de aventura.São vinte três anos de travessuras,e um jeitinho danadinho, em um rosto de candura, minha lindíssima boneca!São vinte três anos de alegria, de carinhos e diabruras,com um olhar angelical,minha fofa formosura!São vinte três anos de amor, de alegria e calor,com um ar de aventura.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Equívocos...das Marias!!!

Esperanças desmedidas criava em criaturas apaixonadas, quais levadas por encantos nos enganos. Em espaço temporal, criava bonanças ilusórias apanhando desprevenidas gentes que não se cuidando apanhavam com temporal. Qual triangulo das bermudas em desaparecimentos tais, e abruptos, não deixando salvação possível às desgraçadas criaturas. Não se sabe ao certo quantas em tais momentos de aflição e desilusão, sabe-se sim, e fazendo fé na lenda, porque assim se considera, que as que virtualmente escaparam de tão tenebrosas maldições, à vida fim puseram, por não suportarem tamanha desilusão.


De porto em porto, terra em terra, até mesmo tu, farol, que bem que as podia iluminar, mas não, tão cegas estão de promessas vãs, e palavras levadas pelo vento, sopradas pelo primeiro, por quem se afoitou a terreiro.

Vitimas tantas, caídas em histórias de encantar, quando deram por elas, era como se não soubessem nadar. Tanta aflição fazia vê-las afogar em lágrimas, e ele, a lenda, brincava com o fogo feito mar, esquecendo-se que um dia também se vai afogar.

Conta a lenda, que batalha feroz se travou em linha,de conta de outras contendas ali para os lados da linha, hoje em dia dita batalha das linhas de torres…continua a recriar com ferocidade a batalha, ao que se diz de Vedras também…e mais uma vítima cairá também.

A juntar a tantas muitas, e o escriba aqui a testemunhar, atropelam-se em tropel, sem perguntar em que águas vão amarar, e não fosse isto um conto, vos contava para mais cuidados terem, e pensaram antes de se atirarem, como se em terra firme fossem aterrar.

O amor,essa eterna paixão
Que deixa destroçado o coração
Que nem mesmo uma sentida oração te salva da maldição.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

António

António por uma vez resistiu ao chamamento de quem dele e dos outros,seus criados faz ,qual nativos feitos acéfalos por força,mas sem razão,que não em terra pátria,assim em surdina pensa,porque pensador também se julga,mas não por causas nobres,assim dele pensa António,pensando que tanto,mas mesmo muito fez, a troco de nada, nada de nada mesmo,somente cabelos grisalhos ganhos. Foram anos, uma eternidade deles, tão eternos que pouco se lembra aquando da primeira vez, mas que certamente teria a paga da última, que por vezes nem um obrigado seria.Sómente um largo sorriso cínico,tanto quanto ele!


António cresceu, e homem se fez, acompanhando de perto esta forma de estar na vida, vivida não paga, mesmo que por ela muito tenha feito em prol de quem nada lhe deu, mas muito lhe tiraram. Horas sem fim, dias sem conta, anos a perder de vista, abdicando de quem de direito, a sua verdadeira família, pois teria outra, assim diziam quem dele tiravam pele, couro, e cabelo, tentando convencê-lo que assim seria, e que muito ganhou por assim ser.

António, António olha para ontem e nada vê hoje,e do futuro,sem futuro, a não ser um abominável ser, asqueroso, até para os que de perto partilham vida sua, qual avaryado, caduco e sem esperança de glória alcançada,cansada mesmo de tanta podridão feita paixão,assim lhe ditava podre coração. Mas ainda assim fazendo valer-se de um estatuto que granjeou de forma perversa, e muito desonesta, e ainda assim, dizia ele,António, faz passar, ou tenta desesperadamente que a sua mensagem seja a do imaculado, dono da verdade, com princípios morais acima de qualquer suspeita. Nada mais venenoso, qual cobra-capelo, esta caracterização, e não se cuidem outros não, engolidos sem remissão,em prol de sua ambição,qual ladrão,com perdão de quem também deita a lambuzada mão.

Por de traz de uma grande mentira, forçosamente um monte de mentirosos, e monte, sim, porque gente não são pela certa,mais lixo(des) humano talvez ,que à sombra tenebrosa uns dos outros, e todos com o mesmo fim, vão extorquindo a dignidade de alguns, fracos por natureza serem, muitos por da mesma laia pertencerem.e pouco se preocuparem de o fazerem...apetecido tacho de tão grande ser...e tu flor,de nome,não de cheiro,para que te mantenhas no vazo,de guerra,alimentas esta guerrilha sem fronteiras,ou não,talvez coutada...talvez? não,certa que é!
E também tu,flor sem cheiro,e quando o tens,mal cheiras também,tão próxima és dele,do tal que nada paga,muito deve,até contas a Deus de quem é grande devoto tão cinicamente,de tantas velas a arder em casa tem,para promessas que nunca cumpriu,e santas enfeitando paredes muito mais,e não mais do que isso...como poderá Ele te luz dar?Pecador...!!!

Passam impunes alegremente, mas mais grave ainda, muito perto de António…que por uma vez resistiu…será que é o principio do fim?...a ver vamos…António certamente gostaria…de dar mais tempo à família.