domingo, 28 de fevereiro de 2010

Nobre...entre os pobres...também de espirito!!!

O ser Nobre não é uma escolha, nasce connosco, faz parte do nosso ser!
Tive o privilégio de conhecer talvez o mais Nobre dos Nobres.Fascinou-me, encantou-me, e entre muitas retive uma frase que lhe saiu da alma, bem lá do fundo do seu âmago…”Nasci assim, hei-de morrer assim, nada nem ninguém me há-de vergar, ou fazer mudar”…e tenho a certeza que sim, porque aquele homem que percorre o mundo, e vai a sítios, onde outros querem  fugir para salvar a vida devido aos horrores ali praticados, e dizia eu, vai, porque quer ver com os seus olhos a desgraça que grassa no mundo, e dar a conhecê-la, onde a querem esconder…e conta-nos tudo isto com voz embargada e olhar bem lá longe, nos tais sítios onde a fome e a pobreza são o pão deles de cada dia…e por cá, e a seu lado “alguém” debitava de forma fastidiosa e vaidosa teses de doutoramento utópicas, sobre os infortúnios alheios, contradizendo de forma arrogante, e porque não dizê-lo pedante, tudo o que a alma daquele Nobre sente, viu, e continuará a fazê-lo, porque é o que melhor sabe fazer na vida, e de que maneira o faz…”alguém” esse que me deixou deveras desiludido, porque o conheço, e cresci com ele, e dele tinha outra opinião…enfim, vidas!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

...Pensamentos de uma gata!!!

Não colocava palavras na boca dos outros, nem retirava comentários do contexto. Era assim que funcionava, e funciona. Mas era genuinamente assim que ele muitas vezes se expressava, e como é óbvio era autêntico. Apesar de muitas vezes ele começar uma frase sem nunca a terminar. Era ambíguo, mas não muito difícil de o decifrar. Assim sendo, compete-vos retirar as devidas conclusões. O que quer que tivesse a dizer, onde que o dissesse e porque razão, na maioria as suas palavras ficaram registadas e sobrevivem em “arquivo”, o seu arquivo! Uma considerável parte delas foi transcrita para aqui, para o seu cantinho, o tal encantado! Existem momentos de humor e irritação, de ternura e de surpreendente candura, momentos de seriedade e frivolidade, mas existem também comentários que são desconfortáveis e pungentes. Ele aborda cada assunto ao seu inimitável jeito irreverente e genuíno como poucos o conseguem, mas sempre com bom humor e sinceridade. Quando começou tinha dúvidas no sucesso, ainda hoje as tem, mas quem as não tem? Depois chega o momento de tomar decisões em que é preciso mergulhar de cabeça. O glamour sempre fez parte dele, ainda que por vezes de forma inconsciente, sendo por isso algo chocante e escandaloso, mas está-lhe no sangue, corre-lhe nas veias, não há nada a fazer, e pouco se importa com os que se indignam com tais atitudes, porque é ele, é mesmo ele.Ou porque se calhar gosta de ser diferente.Sabe-se lá porquê?
Achava, acha, que sempre que alguém tem a ousadia de fugir do trivial é rotulado. Mas os rótulos ficam para quem os “colam”, o resto são conversas da treta, e de tretas está o mundo farto. Os rótulos são tanto bons como maus, e ele seria muito tolo se os levasse a sério. Não se importa muito do que dizem, a sério que não! Pessoas houve que disseram coisas a seu respeito e depois mudaram de opinião ao ouvirem-no ao “vivo”e em “directo”Tinha a sua imagem de marca, era o que era, e dizia amiúde: quem quiser comer, coma, quem não quiser não impeça os outros de o fazer. Para a maioria das pessoas era conhecido por frequentar sempre o mesmo bar, coisa que fazia à décadas, era quase um vicio, mas que se foi desvanecendo aos poucos, como tudo na vida. Não era um talento nato, mas de certa forma admiravam-no muito e nem se importariam de ter uma boa dose de coragem, coisa que ele tinha e muita para dar e vender. Era a sua principal característica.
…E um dia disse:”Quando morrer, quero ser recordado como um bom tipo com algum valor e substância. Não sei como irei ser recordado. Nunca pensei nisso. Não ME PONHO A MATUTAR: VALHA-ME DEUS! SERÁ QUE ALGUM DIA ALGUÉM SE VAI LEMBRAR DE MIM QUANDO EU MORRER? É COM ELES.QUEM É QUE SE VAI RALAR COM ISSO QUANDO EU MORRER? EU NÃO!”
…Assim era ele!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Luís Caracol...!!!

Esta narrativa vai sem pontuação gramatical até porque quando a tento fazer nem sempre sai da melhor maneira porque não sou escritor nem pretensões a coisa parecida mas também pela razão que o meu amigo Luís Caracol era assim que escrevia nos nossos tempos de escola primaria e volta não vira estava a levar reguadas da professora e tudo isto a propósito de acabar de fazer uma sestazinha e ter sonhado com o meu amigo  que já se foi há tanto tempo que nem me lembro quanto e deu-me uma imensa saudade de um dos meus melhores amigos de infância o qual partilhámos todas as brincadeiras que possam imaginar e mais aquelas que não vos passa pela cabeça que saudades Luís que tenho de ti pela razão que éramos como irmãos e também pela nostalgia que me assolou o coração esta tarde quando acordei e percebi que não ia mais brincar contigo não fazendo mesmo ideia onde possas estar neste momento pois foste embora sem te despedires de mim como aliás de toda a gente ao que parece ainda pediste socorro mas no meio da imensidão da eterna lezíria o teu pedido de ajuda foi abafado pelo chilrear dos passarinhos e do relinchar do teu cavalo assustado mas Luís Caracol a puta da vida ou da morte tem destas coisas o que mais de belo  amavas na  vida o teu nobre alazão não foi capaz de te salvar assim como os passarinhos não levaram a mensagem a ninguém a tempo de te salvarem desculpa  foi das poucas vezes que não estive junto de ti deu-me para ir brincar com outros amigos logo naquele dia que tu tanto precisas-te de mim enfim é o destino como dizem os mais antigos mas eu continuo a dizer que é Ele pois só tem olhos para cuidar de alguns um dia amigo have-mos de nos encontrar novamente e brincar que nem uns perdidos e rir que nem uns desalmados até um destes dias Luís Caracol