quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O que se pode querer mais?

Sou um previligiado sim senhor...daqui ninguem me tira! ...Entre isto e aquilo,e mais que vai e não vai,cada um é para o que nasce,e nós nascemos para ser assim mesmo...AMIGOS À SÉRIA!

Um gaiato era eu quando o que ao meu lado está me atazanou o juízo e porque não dizê-lo,afectou a minha carreira de Keeper com um monumental chapéu de mais de trinta metros...mas ainda bem,não te teria conhecido...ficaste para a vida!
O do meio,ganhei-lhe admiração quando em puto também, me dava a serenidade necessária para as redes manter invioláveis...e ainda hoje me dá a sua serenidade para sereno me manter!
A Graciosa senhora que compõe o ramalhate aturei-lhe birras de não lembrar ao diabo...não foi paciência gasta em vão...fez-se uma mulher e mãe admirável!

E já lá vão três décadas e uns pozitos...e por aqui continuamos na senda da vida,partilhada da forma que se vê!

OBRIGADO AMIGOS

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A Tempestade

A brisa vinda do mar soprava de feição dando feições de felicidade a duas gaivotas vindas de um estranho mundo que nada tinha que ver com tão majestoso panorama, arregalando as vistas a quem as pousasse por previlégio de em sorte por ali  se quedar.


O Mar, essa massa de água quão enigmática em sua imensidão, reluzente em tons esverdeados marinhos reflectindo em sombras onduladas tão magnificentes aves em azafama de voos rasantes mergulhando no infinito, prescutando os confins submersos de tanta história que ficou por contar,histórias de cor púrpura.

Ao longe uma ilha mirava-as,chispando-as provocantemente como que as convidando para baterem asas direcionando-as e por si serem acolhidas. Não se fizeram rogadas, num frenético voar super sónico à velocidade da luz encantadoramente iluminando tão brilhante cenário.Ouvia-se o som envolvente e tranquilo do marejar, dando azo a navegar em música clássica num deslumbramento total.Era inescrutável qualquer sinal de vulneraberilidade de tão majestoso bem estar com as estrelas que pairavam no infinito tecto astral.

Num recanto abrigado do assobiar do vento anicharam-se em telas feitas no ar desenhando momentos de encantos e beleza ímpar.Cortejaram-se exaustivamente, corpo anexo insuflava  crescendo de excitação,sobreaquecendo a frágil ave companheira degostando tamanho prazer pelo doce peso opressivo nela de tão insuflado membro,perdendo o presbitério,inalando prazeres proibidos,murmurando sons inpercétiveis e ofegantes de prazer, não dando sequer pelo retirar do astro rei que comprido o seu diário ritual de iluminar tão grande felicidade por de traz da ilha foi pernoitar.O ênfase da noite fez-se notar.A lua ocupara agora o deposto rei astro,espelhando calmaria num mar adormecido.Frenéticamente adormecido.

O dia raiou jovial, o sol subiu majestosamente para o seu pedestal lançando sorrisos num mar qual camalião, azulando então, contrastando com um céu cinzento obscurecido adivinhando tempestade, de mau agoiro por certo. As gaivotas sabendo bem que azimutes teriam que tomar, antecipando os memorandos deixados pelos seus antepassados em herança aconselhável, voaram para terra firme. Abrigaram-se.mas… não fossem apanhadas desprevenidas e o seu encanto quebrar contra as rochas das falésias corroídas pela erosão dos tempos…Tempos que já não tinham para amar,e voar,tais eram cépticos…a tempestade antecipou-se,engolindo-as no seu turbilhão destruidor e implacável projectando-as em esfrangalharias,acutilante...apocalipse total em sítio de nenhures...para gaudio de agoirentas aves.

domingo, 21 de agosto de 2011

Coisas de Capoeira

 Olhos fixos num rectângulo emoldurado num friso de castanho-escuro, onde encaixam duas aves que faz tempo vidas brilhantes e douradas tinham partilhado.Olhos esses que avistam nesse quadro de recordação um majestoso mar azul,com a fantástica visão d'um rochedo gasto pela erosão de vidas felizes prometidas em vão.Tenuamente já só se vê pegadas,outrora caminhos de profundos caminhares,esbatidos por tanto calcarrear.Foi quadro lindo sim,talvez ainda o seja,mas o esgar de vista cansada já não deixa que assim seja!

Baptizaram-no com o cognome de raça de galináceo em festa de arrasar, caracterizado por um muco descaído sobre o bico, mas altivo no pavonear das suas reluzentes penas. Não se cansava nunca de vislumbrar aquela elegante silhueta outrora companheira de capoeira, que por desavenças ciumentas assentiu em partir, fazendo um tal reboliço efervescente que deixou toda a comunidade galinácea com as penas eriçadas e mucos retesados. O glu-glu foi constante dia e noite, parecendo mesmo que a espécie se extinguiria em breve, tal o agonizante som provindo dos confins do seu âmago e desajeitado jeito de glu-glar.

Sorria naquele emoldurado caixilho, elegantemente adornada de uma sumptuosa pele coberta de penas sorria ela também, sim, porque em rábulas os animais também o fazem como os humanos, dirvos-ia aqui o humilde escriba se lhe perguntassem como era possível tal?...Já se vê e compreenderam que qualquer semelhança com algo parecido num qualquer recatado lar, é pura coincidência…Adiante!

Sorriam sim, porque se vislumbra no tal caixilho emoldurado um malicioso fricçar de asas do referido, junto ao peito bem provido e eroticamente provocante da sua outrora companheira de encantos, um dos quais, momento de rara inspiração num ovo dourado, uma cria linda e sonhada todos os dias, lhe deu de oferenda abençoada.

Era o orgulho da capoeira, embora de partida também, ficará eternamente presente no emoldurado do caixilho…!!!

Faziam, e fazem parte dos devaneios e loucuras salutares deste estranho animal de capoeira, uns quantos, não muitos, comparsas de curtos voos, sim, porque voar tem muito que se lhe diga, e este apenas voou em defesa das redes que lhe eram confiadas aquando de renhidas disputas em contendas de fim-de-semana. Agora voa baixinho com pouco ou nenhuma sustentação. Apenas dois  o fazem com regularidade e mestria, ao ponto de já terem ganho a liberdade de voar para onde bem lhes aprover, um por opção só já voa mesmo por prazer,escrevendo histórias de vida em jeito de devoção e testemunho deixar,encorajando e deixando os céus entregues a aves mais recentes e ambiciosas, destacando-se uma que se tornou líder d’um mundo emblemático,assim a modos que a mandar para o vermelho,onde por sinal paira a maior ave do mundo,e que também  vai escrevendo entre as nuvens cobrindo um céu azul nas asas de um avião,coisas da vida e que se passem na ocasião. Uns ícones portanto.Mudando-se até vezes sem conta de poiso, não se deixando caçar assim sem mais aquela. Vivem felizes, conta-se, contando assim com tais experiências, tenta também feliz ser o galináceo desprovido e despromovido de “Galo” de capoeira