Por si só tudo resolvia,soluções insolúveis até. De espanto se questionavam quem de perto com ele partilhava a vida, e vidas sem vida alguma, também.
E um dia, de tantos iguais, um foi diferente do tal, que o próprio mais cedo se recolheu, escondendo-se por detrás do sol, assustado que ficou com tamanha diferença.E assim noite se fez, cantando as cigarras, decorrendo o verão propício a tamanha cantoria, em apressado passo para dar lugar a um Outono desesperado de tanto esperar por sua vez de reinar.
Cantando as cigarras, uivando os lobos lá longe na pradaria, preparando-se para mais uma caçada nocturna, e ele, ao som das cigarras, dançava, qual dança com lobos, que estupefactos ficaram com tamanha ousadia que ainda em pleno dia, caminhando para as trevas, com pouca, mas luz solar ainda, imponente em sua caminhada desbravada,quanto ousada, com passo firme de meter medo até à sua própria penumbra,que deslumbra uma sombra tão ténua,do fim do dia chegar,sem eira nem beira,ou qualquer outro lugar.
Resolveu, mais uma vez resolveu a preceito o enigma feito paradigma, para desespero de quem à muito esperava e desesperava pelo dia em que não o conseguisse fazer, mas fê-lo um dia mais, ao som das cigarras, sem medo dos lobos em alcateia que nem assim satisfizeram o apetite voraz de faminto dia de caçadas fracassadas, para gáudio da plateia sobrevivente, que assim mais um dia, ou noite, ficaram para contar e testemunhar, que ele, sempre ele, e nunca outro, mais uma noite, ou dia, em correrias fugidias do destino que há tanto teima em fim pôr a tanta ousadia feita de carácter inquestionavelmente impar, do bom, portanto.
Até quando?...o questionavam!...até que ela queira em seu colo reconfortá-lo, respondia.