Senhor, levais uma vida de esgoto
Tão imundo quanto um escroto
És realmente um porco
Que te alimentais de tudo um pouco
Pensais até que de um mandarim
Que de bobo se fazei
Para gáudio de vós, pensais assim
Cuidando tendes que ter, tal pensamento vos matai
Há vossa volta te serve um jardim
Com odor a jasmim
Nele plantado uma flor
Que serve, e vos serve com desprimor
Um dia, a chuva terá fim e vos murchará o pudor
Secará o terreno envolto, com suave cheiro a alecrim
Tão petrificado ficarais, tão agonizante o odor
Não tereis salvação, no esquecimento ficareis assim
Nem as cinzas vos servirão
Para alma encomendada em oração
Pois em vida nunca demonstrásseis alguma compaixão
Prova disso será, na extrema unção
Levais contigo segredos, que julgais nunca contados
Enganado estais, e nunca o saberás
Por alguns contados sim, por tanta afronta e desencantos
Te perdoará talvez Ele, não tanto Satanás
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8 comentários:
Um poema muito apropriado ao nosso estado económico, político e social actual, pelo menos interpretei-o assim.
beijos e bom Carnaval!
Fê,assim é...a nível local!
Bj*
Bom carnaval também
teu poema... uma sátira, forte, muito forte!
... a nível local...
pareceu-me apesar de agressiva, politicamente correcta...!
ai..., Victor, Amigo, será que acertei?!...;)
terei que voltar para ler-te outra vez... ;)
beijo :)
“Outros encantos”…não precisas…tal & qual
Bj*
Olá Vitor, um poema forte e ao mesmo tempo me trouxe várias interpretações!
Muito bom!
Beijos, bom final de semana e ótimo feriado de carnaval a vc
Obrigado Rute...é reciproco!
Bj*
Nao tenho grandes palavras para descrever o quanto acho o teu blog Magnifico e com grande fineza. Parabens.
Poema belissimo...
Sem mais nada ter a juntar, te desejo uma boa continuaçao Primo Vitor.
Grande Abraço
Obrigado,primo Nuno...e abre lá o perfil do teu blogue,para que possamos ler os teus pensamentos!
Abraço grande
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