Sem sombra na perder de vista Lezíria,
Onde milheirais dá gosto à vista,da vida,
Pelo sol enegrecido, tantas horas de labuta,
Recompensado com ausência de fartura
A côdea de pão com suor revestida.
Trapos feitos lenços que cobrem o rosto
Retalhos como túnica em campo ardente,
Luta árdua em sofrimento, pelo pão com gosto
Onde a tristeza sempre presente se alimenta.
Da terra erguido, que lhe deu o sustento
Às rudes mãos se agarra, o milho dourado,
Boca com mingua saliva de alimento servindo.
Queimado corpo pelo calor escaldado
No turbilhão do infortúnio e solidão
Em maldita sina, que lhe destrói a alma,
Homem do campo que desespera por uma amiga mão.
Que em caminho seu, o conduza a um mundo que lhe acalente a alma.
Da ida e vinda ao olhar um alcatraz
Sempre sonhando no dia que lhe traga paz
Dia inteiro em corpo vergado
Em desumano esforço de tortura e afronta,
Desespera em sopro derradeiro
A tortuosa caminhada que ruma à sepultura,
No ano que findou,
E as costas lhe voltou.
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7 comentários:
Findar... só para quem morre... porque, pensando bem, ele apenas mudou de nome para 2011 ;)
Bjos
Igual? Talvez pior mas ainda assim com esperança de algum trabalho, felicidade e paz.
Beijo
um excelente 2011 !! com tudo aquilo que mais desejares
bj
Teresa
e até sempre !
A luta está dificil..
Acho que um dia nem campos semeados teremos.
Enfim vamos continuar uma luta que este ano se avizinha muito dificil.
Um abraço do teu mano que te deseja para este ano sorte, fortuna e saude.
Meu amigo:
Campos passados, mortos e enterrados. Há que remover a terra e semear novas culturas.
BOM ANO! Beijinhos
Voltei, mas o outro post sumiu... como queres que deixe lá, novamente, o comentário lol lol lol
Bjos
Voltarei... para ver se aparece :)
Outro igual para os mesmos.Os desfavorecidos,os que trabalham.Haverá também os mesmos,mas esses a enriquecer à custa da desgraça e esforço alheio.
B.A.
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