terça-feira, 30 de novembro de 2010

Momentos...!!!

Ainda paira no meu espirito as emoções daquela dia ao entardecer,onde conheci Jorge Palma, assim a modos que sem querer,quando rumava  ao cais das colunas ,deixando-me mergulhar na visão,de todos o quererem conhecer. Caía a noite em escuridão serena,onde serena gente em passo apressado em direcção  à estação ao Rossio,depois de tão importante dia de expressão em comunhão,contra aqueles que nos querem tirar o pão.Ali bem perto decorria um concerto,na mitica praça do comércio, entre músicos e cantores,um deles o Camané,que cantava músicas tais,como se estivesse no calhabé, até!As horas passei, ouvindo música da boa onde  cintilavam as estrelas,entre elas João Gil,que assim simples e,sem demais se junta a tanta gente,a nós,a mim,fiquei de tal modo espantado, que apenas me deu para sorrir,gente boa, gente fina, mas sem peneiras de polir.E ali bem perto à conversa,Aida, senhora importante em cargo,simples no trato,sedutora  pela simpatia e cultura,é no teatro S. Luís que pela sua batuta dirige músicos e orquestra,não é maestro não,mas bem que poderia ser.A todos dirige por directora ser..Éexemplo de gente a seguir, pela simplicidade e carisma.E assim de repente passa também, Vergilio Castelo,que nos cumprimenta como se não houvesse castelo seu,pois da amurada desceu,tal um plebeu,esquecendo ser actor de nomeada, entre nós um copo bebeu,e também à conversa se meteu.É no teatro da vida, que percebemos enquanto elo,que amigos e amizade, é uma constante de braço dado.

...Foi um dia e tanto!


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mãe Ana

Nasceu de mãe Ana
Entre Ana’s cresceu
E aprendeu
Que também se chamava Ana

E num ápice o seu caminho escolheu
Sem pergunta alguma fazer
Que saudades tenho deus meu
Quando pequena, no lar e no lazer


Do medo à coragem
E até uma tatuagem em ombro teu
Quem diria tal abordagem
Num símbolo em desenho feito meu

Mãe Ana, doutra Ana que não tua
A quem veneras, mesmo à toa
Deixando mãe tua a descoberto e quase nua
Em pensamentos providos e despidos em áurea de lua

Também de flor tens nome, margarida de encantar
Por avó assim se chamar
De pai teu filho ser
Filha nossa, és a razão do nosso ser

sábado, 13 de novembro de 2010

Gente de bem... na Katedral

Entre gente boa,nova e velha,ídolos e nem tanto,mas sempre uma enorme reunião a condizer com o clube,ou clubes em questão,mas em  uníssono - Glorioso e,o slb tap...foi um destes dias...bom,muito bom mesmo!  

     Nem será preciso grandes apresentações para dar a conhecer os convidados destas mesas redondas onde me incluo. Mas não vou deixar de fazer um reparo em duas destas porsenalidades, o primo Vítor Martins e, o pequeno grande génio Jan Jan,um e outro admiro por razões diferentes,mas tão iguais.


- O Vítor Martins fez parte do meu imaginário enquanto adolescente e grande benfiquista. À época vê-lo jogar e distribuir jogo no meio campo do glorioso e selecção nacional era um regalo para a vista dos apaixonados da redondinha, não fugindo eu à regra. Foi à muitos anos que tal aconteceu, há tantos que já só tenho uma ténue lembrança do dia em que se lesionou gravemente e pôs fim prematuro a uma carreira que se adivinhava fantástica, estando no seu apogeu , e com muito para dar ao futebol. Quis o destino que assim não fosse, e contra tais factos não há argumentos que valham para dar a volta por cima, foi o caso.Foi-se o jogador, mas ficou em toda a plenitude e bondade o homem, o homem do futebol, o tal que não precisando mais que o grande círculo, enchia todo o campo de magia na arte de bem jogar futebol. E de tal modo ficou, que ainda hoje em ocasiões diversas, particularmente as que implicam a festa do desporto rei, a sua presença não é dispensada.

- É com muito orgulho que te conheço, Vítor,e mais orgulho ainda fazer parte da tua família, pois o tal destino que te virou costas em momento tão crucial da tua vida e carreira, resolveu mais tarde dar-me a possibilidade de tal acontecer, e dois Vítor’s é coisa que se preze!

-O Jan,ao que conta em tempos idos e longiquos,também tentou a sua sorte de ser astro nas quatro linhas, e por ser mesmo só quatro linhas nem todos tiveram o privilégio de provar o doce sabor da glória, não que não o merecessem, mas por não caberem todos. Novamente coisas do destino, digo eu!

Mas também aqui e pelas razões já apontadas, o jogador não singrou, ficando pela vida fora um enorme em corpo pequeno mobilizador de gentes de todos os quadrantes para tudo o que diga respeito à paixão da sua, nossa, minha vida, o grande Glorioso.

- Se fosses futebolista na mesma e justa medida em que acarretas com enorme êxito a responsabilidade de aos quatro cantos do mundo levares a mensagem da águia ao peito, terias sido um grande talento, à altura do pequeno grande Vítor. E também aqui se prova que os homens não se medem aos palmos. Dois pequenos grandes artistas, com um enorme fervor benfiquista, e um não menos coração vermelho.

                                         

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Recordando...!!!

De cabelo farto, em tantos pretos e, naquele dia alguns brancos cresceram. E tanta emoção, e uma noite em claro, e um aperto de coração, não vendo a hora da chegada de um sonho sonhado, mas realizado e, ainda hoje parecendo um sonho…recordado!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Diga...???????

…Como se “você”, fosse sinónimo de respeito, e de repente o “tu”fosse coisa de má educação, ou coisa parecida!


E perplexo ficou Ricotico quando confrontado e encontrado por ocasiões diversas, a sua flor de tão bonito percurso, o tratou como a um transeunte de ocasião, a quem se pede desculpa por tão estreito ser o caminho, e só um de cada vez o poder utilizar.

E mais espantado ficou Ricotico, lembrando assim de repente,e  o quão longo foi o partilhar de um caminho tão intenso e recheado de coisas tão humildemente enaltecidas por si e, que num ápice tão rapidamente esquecidas, como se a norma deste redondo planeta fosse o teorema de Pitágoras,ou seja:Num triângulo rectângulo, o quadrado da hipotenusa é…! Pois,tudo menos redondo…na volta o teorema não é tão linear assim…assim como a sua flor o tratou!

E Ricotico mais lembrado ainda, lembrou que em conversa de ocasião teria dito qualquer coisa, assim como quem não quer a coisa, mas que à sua flor jeito dava, mas, e há sempre um mas, nestas promessas que amiúdas vezes são em vão, e quando não servem a pessoa em questão, é como se tivesse falado um charlatão…e Ricotico tinha-se em melhor conta, que tão nefasto parecer, parecendo até que nunca se tinham conhecido, encontrado até!

E Ricotico que em ocasião solene às lágrimas levou sua flor de eleição, não conseguiu conter tanta contenção e pensou, quedando-se no pensamento! Então se um dia, um qualquer dia, dos tantos que compõem o ano solar alguém por mim chamar e, de repente por “você”me tratar, mil cuidados terei que ter, pois alguma coisa de anormal se terá enraizado na cabeça de quem tem como função dar parecer, parecendo até que nada transparece.

E Ricotico pensou de forma a não pensar que alguma vez teria que se confrontar com tamanha anamolia, de quem tanto quis um dia…!!!