Ainda paira no meu espirito as emoções daquela dia ao entardecer,onde conheci Jorge Palma, assim a modos que sem querer,quando rumava ao cais das colunas ,deixando-me mergulhar na visão,de todos o quererem conhecer. Caía a noite em escuridão serena,onde serena gente em passo apressado em direcção à estação ao Rossio,depois de tão importante dia de expressão em comunhão,contra aqueles que nos querem tirar o pão.Ali bem perto decorria um concerto,na mitica praça do comércio, entre músicos e cantores,um deles o Camané,que cantava músicas tais,como se estivesse no calhabé, até!As horas passei, ouvindo música da boa onde cintilavam as estrelas,entre elas João Gil,que assim simples e,sem demais se junta a tanta gente,a nós,a mim,fiquei de tal modo espantado, que apenas me deu para sorrir,gente boa, gente fina, mas sem peneiras de polir.E ali bem perto à conversa,Aida, senhora importante em cargo,simples no trato,sedutora pela simpatia e cultura,é no teatro S. Luís que pela sua batuta dirige músicos e orquestra,não é maestro não,mas bem que poderia ser.A todos dirige por directora ser..Éexemplo de gente a seguir, pela simplicidade e carisma.E assim de repente passa também, Vergilio Castelo,que nos cumprimenta como se não houvesse castelo seu,pois da amurada desceu,tal um plebeu,esquecendo ser actor de nomeada, entre nós um copo bebeu,e também à conversa se meteu.É no teatro da vida, que percebemos enquanto elo,que amigos e amizade, é uma constante de braço dado.
...Foi um dia e tanto!