quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sabe-se que...a 4 de Outubro de mil e novecentos e não se sabe bem...quis o destino...!!!

Sabe-se que foi ali para os lados de não se sabe muito bem onde...
Sabe-se que muito menos se foi de noite ou de dia, que deslizando do ventre materno e pela primeira vez ao mundo aflorou...
Sabe-se também que nada se sabe se teve infância feliz e abastada, ou simplesmente uma infância igual a tantas outras...crianças.
Sabe-se que nasceu com um dom,não se sabe é d'onde o herdou.
Sabe-se isso sim, que cresceu e mulher se fez, e como tantas outras o seu destino procurou...
Sabe-se muito pouco, pouco mesmo, mas pela certa as pestanas queimou, pois cursou, já que o canudo ostentou…
Sabe-se também  que não se sabe, se foi por intuição, ou simplesmente uma opção levada pela razão...
Sabe-se sim, que bendita a hora em que acertada decisão, e  com convicção fez profissão...
Sabe-se,oh, se sabe,que a todos ela ama,e todos a amam ,sem excepcção...
Sabe-se que tudo,mas mesmo tudo,só num contexto de ocasião e aflição...mas a todos um pequeno espaço no coração...
Sabe-se de igual modo,quão dificil é fazer essa separação,mas fá-lo na perfeição...
Sabe-se que por tal razão,muito nova às "feras" se lançou com coragem,e assim as abraçou com devoção...
Sabe-se sim,que pouco mais se sabe, mas de todos ela sabe...
Sabe-se que sabe, no seu imenso saber, no silêncio do sigilio, no riso sorriso, no olhar penetrante em mentes dementes, que as torna felizes por momentos cativantes,ardentes, hilariantes...
Sabe-se que por tal razão tantas gentes carentes, ávidas de por perto ter quem as alivie do suplício da vida que com elas se zangou, e nem perguntou...
Sabe-se quão enigmática, e simpática, quase que se torna encantada, qual fada encomendada...
Sabe-se que lê, qual bola de cristal os pensamentos devassos, cansados, assustados, pervertidos e alheados,de ricos,pobres e abastados...
Sabe-se que sabe que nada sabe...e só assim ficará a saber que sabe...as histórias que lhe deram a saber...
Sabe-se que assim sabe,que guardará as vidas que lhe trouxeram a conhecer...
Sabe-se que pouco mais se sabe...

Sabe-se que simplesmente …sabe!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ando com vómitos...!!!

Há dias em que só me apetece mandar alguns energúmenos dar uma volta ao bilhar grande, que é como quem diz, p´ró caralho, porque tenho a certeza que as referidas espécies parecidas com coisa alguma, não se sabendo bem o quê, bem que abririam o cú,e faziam da minha vontade um enorme gozo.Mas não, não lhes vou dar esse prazer. Quero mesmo é que vão morrer longe, e desamparem-me a loja, porque a entrada na referida, é para maiores de idade, seja ela qual for, e não para humanóides ruminantes e mal cheirosos, com pensamentos de pulgas amputadas. Este meu estado de espírito tem a ver com as notícias que ultimamente têm vindo a público, daqueles selvagens de túnicas brancas com cabeças de merda a enfeitar os ombros efeminados, e que se dizem os representantes de alguém na terra, alguém esse que nunca me foi apresentado, nem a ninguém que eu saiba, e nos tentam impingir a toda a hora, qual negócio de milhões e colhões.Mas dizia eu, que os referidos protótipos de escremento humano, a única coisa que sabem fazer, é descarregar os seus porcos líquidos seminais em orgias macabras e rocambolescas com crianças desprotegidas e abandonadas, hoje feitas homens, que desprovidas de alma  arrancadas sem dó nem compaixão, para gozo de uma corja de acéfalos “maricóns”, que assim alimentavam a sua “tesão”,refugiada na frustração… mas “protegidas”pelos referidos suínos, assim dizem eles, com voz amaricada, e olhares de proxenetas, diariamente uns, e semanalmente outros, lá do alto dos seus altares embutidos em ouro à custa dos parolos, das beatas viúvas, e das frustradas mal fodidas…que  comam o cú uns aos outros,mas deixem as crianças em paz...anda-me a dar vómitos há uma série de dias.

Foda-se,com tanta gaja boa por aí…ainda dizem K´ele existe!

sábado, 10 de abril de 2010

Pregar no deserto...ou pura reflexão???

Quis o destino que assim fosse,  do seu pedestal caísse. Qual ídolo de pés de barro,tornou-se vulgar,que pena, mas  de ouro continua a pensar,é o que lhe vai restando, transportando para suas mãos,escrevendo com sofreguidão o que lhe ocorre de ocasião,nem sempre coisa boa,diga-se em abono da razão.Porque alguém o "julga",não só em negativos pensamentos,mas também com coração,e como tal não esquece os bons momentos de diversão,manifestação com muita excitação,envoltos na multidão,sofrendo em comunhão por sentimentos de convicção.Mas que ao primeiro abanão, entrou em contra mão,e pelas areias do deserto entrou gritando a sua frustração,qual irritação de alguém lhe dar as mãos,que sozinhas,milagre não farão,e muito menos lhe dar atênção.Precisa de gente,pois então. Grita até à exaustão, mas ninguém o ouve, falta-lhe pulmão, por muitos anos de cigarro na mão. Das gentes se perdeu, do caminho se desviou, por assunto que não alvitrou. Ao que parece deambula pelo deserto,perdido em sua paixão,escrita, transcrita qual alma esquecida,não aquecida,por si não ter ilusão,pelo calor apodrecida, onde a voz não se ouve,como se não tivesse  alma,sabendo os deuses da sua indignação.Já não há íngremes colinas,por onde gentes subiam, lá no alto aplaudiam.E o seu eco a lado algum chega,a voz do charlatão?Talvez não?Nem tanto assim,mas certamente sem razão para tanta frustação,ninguém lhe quer tanto mal assim,ou mesmo mal algum.Deixai-o gritar,deuses do além,loucas frases soletrar, há-de cansar, e de se arrepender, e manifestar, e um dia, qual dia, de tanto gritar, a sua voz há-de calar…pára um pouco para pensar,que diabo? Calhando um dia, ninguém te vai ligar…ainda estás a tempo para mudar…ou então continua no deserto a pregar…e com sorte, o sol te há-de queimar, de tal maneira, que de ti não mais se ouvirá falar...será gosto de assim te dares a "matar"?

terça-feira, 6 de abril de 2010

M.M.....E o rei sol!

Deus sol, a ti não liguei
E por ti não me entreguei
E por ti paguei

Só a ti me confessei
Contas que pagarei
A mais ninguém obrigarei

És brilhante, não pensei
Que por ti sofrerei
A ti, sol rei

Golpeaste a face, e enruguei
Mais de uma vez, levantarei
Talvez um dia, não mais o farei

Com coragem tirei
O bisturi que enfrentarei
Quis o caso que infernizei

Não me poupas,eu sei
Não te mais gozarei
Grande astro,qual rei

Se cá estiver contarei
O quanto sofrerei
Face rasgada, não esconderei